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sábado, 19 de julho de 2008

FÉRIAS NA COZINHA COM AS CRIANÇAS...


A atividade pode divertir e criar um novo clima nas férias.

Para alguns, férias é sinônimo de descanso, para outros, de dor de cabeça. Esse segundo time geralmente é o de mulheres que ficam com seus rebentos em casa durante todo o mês de julho.
"Tem uma hora em que as brincadeiras cansam, eles não têm mais o que fazer e ficam no meu pé o tempo todo", reclama a dona de casa Célia dos Anjos, que, como muitas mães, não sabe o que fazer com os filhos o tempo todo. "Eu não tenho dinheiro pra levá-los pra passear todo dia, e nem energia e tempo pra acompanhá-los nas brincadeiras o dia inteiro, já que o serviço de casa demanda muito de mim", relata Ana Maria Silva Santos, mãe de duas meninas de 8 e 9 anos.
Então, qual seria a solução?
A psicóloga Andréa Gonzaga acredita que as mães podem inventar algo diferente daquilo que as crianças estão acostumadas "No ambiente da cozinha existem várias possibilidades deliciosas de dar asas a imaginação dos filhos", esclarece.

Isso porque alguns preparos podem ser elaborados em grupo, de maneira que a criança seja estimulada a ajudar a mãe, se divertir e sentir-se útil.De acordo com a psicóloga, as crianças gostam, podem aprender e fazer muitas coisas na cozinha, desde que estejam dentro de suas possibilidades.

Para Maria Aparecida, mãe de Juliana e Rebeca, de 8 e 12 anos, a solução foi criar todas as tardes sobremesas diferentes. "Tinha um dia que elas me ajudavam a enrolar brigadeiro, no outro beijinho, cajuzinho e alguns outros doces. O resultado foi ótimo. Elas realmente ficaram entusiasmadas com a idéia e agora ficam inventando coisas diferente para fazermos".

Os psicólogos ressaltam que estes momentos proporcionam um prazer que fica na memória pro resto da vida, mas advertem que deve ser levada em conta a idade da criança e que tipo de atividade ela vai participar na cozinha.

Sempre com a presença de um adulto responsável, os pequenos podem fazer coisas como amassar e dar forma às massas, misturar líquidos em recipientes fechados, passar cobertura no bolo, misturar salada e salada de frutas, e montar inúmeros pratos coloridos.

A idéia é que a atividade proposta seja cercada de cuidados, para que a criança também assimile noções de higiene que devem estar presentes na hora do preparo dos alimentos. "Fazer um verdadeiro ritual, pedindo ajuda para separar os ingredientes, colocar o avental na criança e informá-la do que está sendo preparado é essencial para despertar a veia de Mestre Cuca nela. Também deve haver atenção na maneira de manusear os alimentos e ingredientes, dando ênfase ao cuidado e ao amor que deve ser dispensado durante o preparo."

REFEIÇÃO EM FAMÍLIA....

Estudo revela que comer com a família faz bem à saúde.Alguns rituais diários estão sendo deixados de lado, em meio à loucura da vida moderna. Para quem não se deu conta disso, um estudo realizado pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, alertou que a refeição em família faz bem à saúde! Segundo a pesquisa, as crianças que desfrutam da companhia dos pais durante as refeições tendem a consumir mais alimentos nutritivos e correm menos riscos de desenvolver certos hábitos, como beber, fumar ou usar drogas.Os estudiosos frizam que as refeições em família fortalecem a relação entre pais e filhos, e resgatam o espírito de coletividade. "Moro perto do trabalho, então estou optando por almoçar em casa com minha esposa e meus filhos. Desde que comecei a reunir a família na hora do almoço, percebo que a nossa relação ficou melhor, e eu também tenho tido uma tarde de trabalho mais agradável. Eu desligo do trabalho naqueles instantes, e recebo o carinho da minha família. As minhas tardes estão mais produtivas e eu reduzi muito minhas crises de stress", conta o executivo Paulo Andrade, que tomou a decisão para agradar aos filhos.
Vínculos mais fortes
Isso faz uma tremenda diferença na educação de uma criança. E desperta em toda a família a preocupação de compartilhar tudo entre si. A refeição em família também fortalece os vínculos e traz uma melhoria da saúde e bem estar de todos", friza a psicoterapeuta Ananda Andrade. Para quem já adota, ou quer adotar estes hábitos, é importante ressaltar que não adianta reunir a família, se todos comem com a TV ligada, ou levam os problemas e discussões à mesa "A hora da refeição é uma hora sagrada. Devemos ter a consciência de que estamos alimentando nosso organismo. Se comemos em um clima de brigas, ou assistindo o noticiário sangrento, estamos ingerindo toda aquela energia ruim e levando-a com a gente pelo resto do dia", diz o terapeuta holístico Alberto Stab, que leva a questão ainda mais adiante "Até na hora de preparar a comida devemos ter o cuidado de ter pensamentos positivos e de amor, para não contaminar o alimento que iremos comer. Uma comida feita com amor fica até mais gostosa, e traz a sensação de bem estar. Pode reparar: porque aquele bolo que a vovó faz para o netinho é sempre o mais gostoso?"

segunda-feira, 14 de julho de 2008





Pensar positivamente é também um hábito, que pode (e deve) ser cultivado. Quem já fez isso, sabe o prazer que é conviver com bons pensamentos que, além de iluminarem o espírito e alegrarem o coração, são absolutamente de graça. Não dependem de nada e ninguém para serem usufruídos.

RECOMENDAMOS...



Por uma Pedagogia da Pergunta
ANTONIO FAUNDEZ PAULO FREIRE
O encontro do educador Paulo Freire com o filósofo chileno Antonio Faundez resultou neste esplêndido texto. Discutem, com franqueza e sinceridade, as diferentes experiências vividas pelos dois em seus países de origem, confrontando os pontos de vista político e pedagógico; questionam o papel do intelectual nas sociedades em transformação e sua relação com as camadas populares; recolocam a importância da relação dialética entre teoria e prática, viabilizando revisões fundamentais. A obra coloca em evidência um método a ser utilizado por todos os cientistas sociais: o repensar constante. Editora: Paz e Terra

RECOMENDAMOS...


O livro Educação: um Tesouro a Descobrir, sob a coordenação de Jacques Delors, aborda de forma bastante didática e com muita propriedade os quatro pilares de uma educação para o século XXI, associando-os e identificando-os com algumas máximas da Pedagogia prospectiva, e subsidia o trabalho de pessoas comprometidas a buscar uma educação de qualidade. Diz o texto na página 89: “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele”.
Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.
Aprender a conhecer – É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho e reinventar o pensar.

Aprender a fazer – Não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.

Aprender a conviver – No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.

Aprender a ser – É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.
Sugestão de leituras:
DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo. p. 89-102.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

quarta-feira, 9 de julho de 2008


A palavra sábia é aquela que, dita
a uma criança, é
compreendida sem a
necessidade de explicações.

VALORES ASSUNTO URGENTE...


Falar em valores, sempre fica algo no ar: o que é para um, pode não ser para outro. No entanto alguns valores embora abstratos, são indiscutivilmente necessários, como respeito e honestidade, por exemplo. Mas como explicar isso para pessoas em formação da personalidade?
Quando nos deparamos na mídia com a quantidades de casos de pessoas privilegiadas na sociedade que não praticam esses valores e ainda assim ocupam posições privilegiadas, muitos são os politicos que votamos e assistimos na mídia."Perguntas que não querem calar." Como podemos trabalhar valores sobre honestidade e caráter, o certo e o errado? Quando nossos alunos vêem na TV políticos que roubam dinheiro do povo banqueiros corruptos...
Importante momento para uma reflexão pais, educadores, assim como todas as pessoas que cuidam de crianças avós, tios etc... Precisamos buscar sempre nesses acontecimentos um gancho para uma conversa um debate com nossas crianças, trazendo o assunto para nosso cotidiano. Exemplo o furto de sinal de TV
a cabo, é crime, porém por vezes não encaramos dessa forma quando sabemos que alguém que conhecemos faz isso. Pagar propina a policia também é crime e por vezes assistimos isso
no nosso cotidiano, achar uma carteira com dinheiro e referências e se apropriar é crime e por vezes se pensa que achado não é roubado. Jogar lixo pela janela do carro também é crime, desrespeito aos direitos do próximo também é crime entretanto há uma aceitação da sociedade, a escola tem a obrigação de fazer com que a comunidade reflita sobre isso. A escola precisa ser um centro de investigação. Precisa ser um espaço em que a partilha das idéias seja condição para se eregir uma ordem em que haja respeito pelo diferente, pela diversidade e pela pluraridade de idéias. Assim como a familia deve ser o berço dos valores éticos. Não devemos nos conformar, devemos desejar sempre uma sociedade mais justa e voltada aos principios e valores, sempre nos indignando com a desonestidade e falta de caráter, indignação é a palavra , para que não sejamos agentes passivos, protagonistas e simples espectadores.

terça-feira, 8 de julho de 2008


"A criança é um por natureza um ser do encantamento, um ser que experimenta a leveza, e que não retém a dor." (Cris Griscon)

PRATICAS PEDAGÓGICAS COM DIFERENTES FORMAS DE EXPRESSÃO NAS ESCOLAS...


Diferentes formas de expressão como desenho, pintura, dança, canto, teatro, modelagem, literatura (prosa e poesia), entre outras, encontram-se presentes nos espaços de educação infantil (ainda que muitas das vezes de forma reduzidas e pouco significativas ), nas casas e nos demais espaços freqüentados pelas crianças. E por que estão presentes? Porque são formas de expressão da vida, da realidade variada em que vivemos. E na medida que a criança avança nos
anos escolares ou séries do ensino fundamental, vê reduzidas suas possibilidades de expressão.
Não há como nos constituimos autores, críticos e criativos, se não tivermos acesso à pluraridade de linguagens e com elas sermos livres para opinar, criar relações, construir sentidos e conhecimentos. Deixarmos a imaginação, a fruição, a sensibilidade, a cognição, a memoria transmitirem livremente pelas ações das crianças com o lápis, a tinta, e o papel, com as palavras escritas e orais, com argila e materias residuais, , com imagens residuais, com os
sons e ritmos musicais, os gestos e movimentos do corpo, com as imagens de filmes, fotografias, pinturas, esculturas...! Permitamos que o olhar, a escuta, o toque, o gosto, o cheiro, o movimento constituam formas sensíveis de apropriar do conhecimento sobre o mundo e sobre nós mesmos nos espaços escolares! Tornemos a escola mais colorida, encantada, viva, espaço de artes, cultura e conhecimento...

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.

domingo, 6 de julho de 2008

SUPER DICA:


Leia para seu filho.A leitura em voz alta pode ser muito importante para motivar seu filho. Além disso, é uma oportunidade para que a criança saiba o que você considera benéfico ou importante. Pode-se ler com ela, por exemplo, uma versão do Dom Quixote para crianças, histórias de aventuras ou lendas de sua cidade ou país. Qualquer assunto pode ser bom para que você e seu filho passem alguns momentos juntos. Talvez a hora mais adequada para ler para ele seja antes de deitar-se. É importante respeitar o horário escolhido para formar o hábito. Se houver filhos de várias idades, é uma boa idéia escolher livros sobre mitos e lendas, ou talvez algum livro de aventuras, como os de Júlio Verne. Embora seja aconselhável que os pais escolham os livros, não se deve forçar as crianças a lerem o que não querem. Algumas crianças, desde cedo, se sentem inclinadas a ler autores clássicos, embora em adaptações infantis, ao passo que outras resistem a esse tipo de livros. O importante é que a criança adquira o hábito da leitura. Deve-se respeitar a personalidade e os gostos da criança. Não é bom criticar as preferências das crianças em matéria de livros. É importante lembrar que nem todas as crianças têm o mesmo grau de maturidade, a mesma disposição ou o mesmo grau de sensibilidade e de interesses. Posteriormente, será mais fácil orientá-la para que aprecie uma boa leitura. É tarefa dos pais e professores fazer com que as crianças tenham, ao alcance da mão, livros de boa qualidade, de maneira que possam se acostumar à boa literatura. Uma vez que a criança tenha desenvolvido o interesse pela leitura, é pouco provável que o perca, especialmente se tiver adquirido desde cedo o hábito de ler. Embora desenvolva outros interesses e algumas vezes não tenha muito tempo para ler, cedo ou tarde a criança retomará o hábito da leitura.É importante que os pais participem com as crianças e, principalmente, que lhes dêem o exemplo. As crianças cujos pais lêem certamente também o farão. Uma boa idéia é dar livros de presente no Natal e nos aniversários e possuir uma biblioteca aberta a todos os membros da família. Há uma grande diferença entre ler porque a leitura é obrigatória para o estudo e ler por prazer ou educação. É importante estimular a leitura na criança como uma experiência valiosa e prazerosa. Isso será uma grande fonte de satisfação tanto para as crianças quanto para os adultos que as acompanharem nesta aventura. Pesquisas Barsa

sábado, 5 de julho de 2008

MUNDO DA FANTASIA INFANTIL...


Desde bem cedo o mundo da fantasia corre paralelo a realidade. Para a criança, soltar a imaginação funciona como uma escola, onde ela aprende a lidar com sensações novas, a compreender sentimentos , a descobrir seu papel na vida real.

Saiba tudo sobre esse assunto acessando
http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=No+mundo+da+fantasia+infantil

Ebook de Obras Imortais Grátis - Biblioteca Digital


NÃO!! A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA.


Nossa participação na PREVENÇÃO à Violência Doméstica contra a Criança e o Adolescente deve ser guiada por um laço de solidariedade que se materialize em cada ação que pudermos empreender no sentido de impedir que novas crianças e/ou adolescentes conheçam o dissabor da VDCA. PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM DESSA CORRENTE. DENÚNCIE a violência doméstica contra crianças e adolescentes!!

ORAÇÃO DA FAMÍLIA...


Senhor, cuida de nosso lar. Que não se apague o fogo do amor. Vela pela integridade de nossa família. Estreita os laços de nosso mútuo afeto, de modo que nada o consiga violar.Dá-nos hoje o pão de tua palavra. Dá-nos também o pão de cada dia. Conserva-nos a alegria. Guarda nossos filhos. Que eles tenham saúde e paz.Fica conosco, Senhor, já que nos reunimos em teu nome. Revela-nos tua presença, no sorriso de nossos filhos, no nosso mútuo afeto e, mais ainda, nas renúncias que nos inspiras para a felicidade em nosso lar.Amém.
Criança Genial - Wilian Mendes

"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde."( André Maurois )

"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
(Monteiro Lobato)

Como despertar na criança o interesse pela leitura ...


A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações, os pais freqüentemente se preocupam em criar nas crianças hábitos de leitura.
As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. (Maurilo Clareto/AE)O ensino da leitura para crianças pequenas tem sido um tema polêmico. Alguns professores entendem que os ensinamentos domésticos podem interferir nos sistemas escolares. Sem dúvida, hoje está plenamente aceito o fato de que pais e professores dividem a responsabilidade pela educação. De maneira nenhuma se pretende que os pais cumpram a função dos professores, porque não têm a capacitação necessária para ensinar a seus filhos as técnicas básicas. O resultado poderia confundir a criança, que não saberia bem que instruções seguir e isso a faria sentir-se tensa e resistente à leitura. Temos que lembrar que a tensão e o nervosismo são inimigos da aprendizagem. Primeiro passo - Algumas crianças demostram resistência a leitura. Nesse caso, os pais devem investigar se existe alguma razão especial que motivou esse comportamento. A criança é inquieta demais e tem dificuldade para se concentrar? Rebela-se contra o que considera uma ampliação de suas tarefas escolares? Recebeu na escola a preparação necessária? Os pais demonstram suficiente interesse pela leitura? A criança resiste a ler qualquer livro ou demonstra interesse por algum tipo de leitura? A criança tem algum problema emocional? Determinar a origem do problema será o primeiro passo para resolvê-lo.
Os primeiros livros - É aconselhável dar ao pequeno leitor livros simples e curtos. As crianças que são resistentes à leitura costumam contar as páginas de um livro e desanimam ao pensar que a leitura pode lhes tomar muito tempo. Os livros ilustrados ajudam muito a atrair o interesse imediato da criança. Livros com pouco texto, de preferência com letras grandes, e uma grande quantidade de ilustrações são ideais para que as crianças se iniciem na leitura. Geralmente, as crianças preferem livros com poucas narrativas e muitos diálogos. Nesse sentido, os livros de aventura, em que há muita ação, são mais adequados. Algumas histórias de detetives são também muito indicadas porque se parecem com alguns programas de televisão familiares à criança.
Bibliotecas e feiras de livros - As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. Em alguns países, as bibliotecas têm grandes seções dedicadas a literatura infantil, com móveis especialmente desenhados e estantes com altura adequada, permitindo que as crianças escolham livremente o livro que desejam. Em outros países, as bibliotecas não contam com as mesmas facilidades e dificilmente uma criança se sentirá motivada a ler. Apesar disso, é importante que as crianças saibam para que serve uma biblioteca e, se possível, que estejam inscritas numa biblioteca próxima de casa.
Com as livrarias acontece algo parecido. Existem muito poucas dedicadas à literatura infantil e as grandes livrarias, muito freqüentadas pelos adultos, têm uma seção muito pequena dedicada às crianças, ou simplesmente não têm nenhuma. No entanto, as feiras de livros infantis são bem aceitas pelo público. A visita a uma dessas feiras motivará a criança a estabelecer uma boa relação com os livros, que será mantida durante toda a sua vida. Oficinas e palestras costumam ser atrações especiais nesse tipo de feira que também expõem os catálogos completos das editoras que publicam livros infantis e das novidades editoriais neste campo.
É possível conseguir bons livros infantis em edições relativamente baratas. Pode-se comprar uma certa quantidade de livros em edições simples, ou comprar um número menor de livros em edições caras e primorosas. É impossível comprar todos livros que as crianças querem, mas é possível ensinar-lhes a escolher quais são os mais importantes e interessantes.
Ajude seu filho a formar sua própria biblioteca - É uma boa idéia estimular as crianças a formarem suas próprias bibliotecas - que podem ser compartilhadas com seus irmãos e amigos - e a colaborar, sempre que possível, com a biblioteca da escola. Comentar uma determinada leitura com outras crianças pode ser uma atividade interessante, da qual podem surgir novos interesses que levem, por sua vez, a novas leituras.
Alguns pais acham positivo ler os mesmos livros que seus filhos e comentá-los com eles. Isso não apenas estimula a criança a ler, como também estimula a comunicação entre pais e filhos.
Procure fazer com que a criança acumule experiências que a motivem a ler - Ajudar a criança a acumular experiências relacionadas à leitura a motivará a seguir em frente. Se, num programa de televisão, um livro famoso é mencionado, por exemplo, A pequena sereia, seria interessante dar-lhe de presente esse livro de Hans Christian Andersen.
Devemos nos lembrar que não existem apenas livros de literatura. É importante que a criança conheça, desde pequena, a variedade de gêneros disponíveis. Alguns livros de história para crianças (sobre os egípcios, os gregos e os romanos, por exemplo) podem ser muito didáticos - se elaborados com parágrafos curtos e muito bem ilustrados. O mesmo acontece com alguns livros sobre ciência, que incluem experiências ou atividades. Esse tipo de leitura pode despertar o interesse das crianças por assuntos antes desconhecidos e que podem ser aproveitados na escola.
Alguns livros de histórias sugerem aos pais atividades para serem desenvolvidas com os filhos quando terminar a leitura. Pode-se, por exemplo, fazer um passeio no qual a criança anote as formas que vê e as cores da natureza. Pode vir uma receita típica de algum país, alguma experiência científica simples etc. Tudo isso motivará a criança a ler mais, para depois dedicar-se às atividades relacionadas com as experiências que fez.
Fonte : Miniweb
Leia também:
Do conceito às orientaçõesLer ou não ler? Eis a questão...O livro e sua importância. Porque ler para os filhos?? Nove dicas p/ incentivar e ensinar a ler. Bons motivos para cuidarmos da Leitura. A criança e o prazer de ler. A importância da leitura no mundo contemporâneo. A importância da leitura no desenvolvimento infantil.

"De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?" (Ernest Hemingway)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Educar é...


" Educar é como
instalar um motor num barco.
Há que medir, pesar, equilibrar...
e pôr tudo em marcha.
Para isso, cada um de nós tem
que levar na alma
um pouco de marinheiro,
um pouco de pirata,
um pouco de poeta
e um quilo e meio de paciência
concentrada.
Mas é um consolo sonhar
que esse barco-menino,
enquanto nós trabalhamos,
pode ir muito longe, por essas águas fora.
Sonhar que esse navio
levará a nossa carga de palavras
até portos distantes,
até ilhas longíquas.
Sonhar que, quando um dia, por fim,
dormir a nossa própria barca,
em barcos novos seguirá
a nossa bandeira desfraldada."

Papier Machê...


O termo vem do francês: Papier Machê (papel amassado, picado). Esta técnica consiste na realização de uma massa com papel amassado em água, coado e acrescido de cola. A partir da produção dessa massa, tem-se a possibilidade de moldar (quer sobre um molde, quer sobre objectos reciclados ou mesmo a mão livre) figuras das mais diferentes formas.
Neste caso é utilizado: papel de jornal, cola, tinta, verniz.

terça-feira, 1 de julho de 2008

"Infortúnios são como facas que nos servem ou nos cortam
dependendo se as seguramos pela lâmina ou pelo cabo."
-- James Russell Lowell

DROGAS...


O consumo de drogas é um fenômeno mundial e deve ser encarado com um grave problema de saúde pública em todo mundo.Trata-se de um grande desafio aos pais, médicos, educadores e à sociedade de um modo geral.
Os estudos epidemiológicos sobre o consumo de álcool e outras drogas evidenciam um crescimento assustador nas últimas décadas, sendo que os jovens têm tido suas primeiras experiências cada vez mais precocemente, ocorrendo normalmente na passagem da infância para adolescência.
QUAIS SÃO OS SINAIS DE ALERTA?
Alguns sinais de alerta a pais e professores podem auxiliar na identificação de comportamentos relacionados ao uso de álcool e drogas. Mudanças de personalidade e de humor,irritabilidade, quebra de regras, brigas freqüentes com pais, comportamento irresponsável acompanhado de falta de motivação pelas atividades e baixa auto-estima costumam ser encontrados em adolescentes que se iniciam no uso das drogas.

Na escola pode haver perda de interesse, queda no rendimento escolar, atitude negativista, atrasos e faltas injustificáveis, problemas de disciplina, envolvimento com colegas usuários de drogas, grande mudança na parência física, vestimentas e apresentação pessoal. Alguns sintomas, como fadiga, problemas de sono, dores de cabeça, enjôos e mal estar.

PREVENÇÃO DENTRO DE CASA...
Pesquisas demonstraram que um bom relacionamento entre pais e filhos é um importante fator de proteção em relação ao uso de drogas e o envolvimento paterno na compreenção e conscientização sobre a doença é de extrema impôrtancia para prevenção. Nesse sentido podemos afirmar que uma das funções da família é dialogar, esclarecer dúvidas, ensinar limites e ajudar a criança ou adolescente a lidar com as frustrações. Crescendo em um ambiente acolhedor e com regras claras, esses jovens tendem a se tornar mais seguros e menos aptos a se envolverem com o uso de álcool e drogas.

DR.GUSTAVO TEIXEIRA
Membro da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil(ABNEPI)
Texto do livro: Transtornos Comportamentais na Infância e Adolescência.