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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PROFESSOR EM DESTAQUE....

PROFESSORA PAULA MOREIRA DA ROCHA PEDAGOGA, MÃE DA LAURINHA, FILHA, AMIGA E PROFISSIONAL EXEMPLAR.

LECIONA NO MATERNAL I DESENVOLVENDO UM TRABALHO LINDO E VALOROSO.


PROPORCIONANDO AOS ALUNOS O MELHOR COMEÇO PARA QUEM TEM O MUNDO INTEIRO A EXPLORAR.


PELO EXEMPLO DE PROFISSIONAL, PELA AMIGA AMOROSA, PELA PESSOA ESPECIAL E POR ESSE SORRISO CATIVANTE. RECEBA A SINCERA E SINGELA HOMENAGEM...

DA EQUIPE FAVO DE MEL...

BEM VINDOS AO ANO LETIVO DE 2009...


Depois de um mês de merecidas férias, chega fevereiro e com ele a volta às aulas.Engana-se quem pensa que ao conquistar um aluno e efetuar a matrícula, o trabalho acabou. É agora que começa...Ao iniciarmos mais um ano letivo é hora de dois grandes momentos na escola: realização do "encontro pedagógico" e inicio da fidelização dos alunos (novatos e veteranos). O início das aulas significa, ao mesmo tempo, excitação e medo. Por isso, é estratégico para a escola iniciar a conquista dos seus alunos nesse dia.Uma recepção bem planejada, com atividades interativas que incluem professores, pais e funcionários, é o pontapé inicial para um ano letivo produtivo.O primeiro encontro do grupo de professores para o planejamento do inicio do ano, comumente chamado de "encontro pedagógico" é fundamental para que esse pontapé inicial se transforme em gols no decorrer do ano letivo.Em algumas escolas, esse primeiro encontro com os professores tem privilegiado um lado administrativo: a Direção apresenta um balanço das realizações do ano anterior, faz um levantamento dos pontos positivos e negativos e depois pede que os professores formem grupos para discutir os pontos levantados. Esse modelo, com reuniões intermináveis, com pouco ou nenhum proveito, está ultrapassado.Em outras escolas, esse momento é utilizado como "capacitação" de conceitos pedagógicos, que não são frutos de uma análise criteriosa das demandas dos professores e têm assim com pouca utilidade prática. Nos grupos formados, o assunto em pauta é discutido por alguns minutos e o restante do tempo é o momento de colocar as "fofocas" em dia. Esse é um modelo que não tem se mostrado produtivo, e de pouco interesse para os participantes, sempre com os mesmos assuntos.O que poderia ser uma ótima ferramenta para motivar os professores, ser um diferencial competitivo e criar um bom clima é desperdiçado. Discussões que não levam nenhum lugar. Reuniões que, no dia seguinte, na maioria das vezes, já caíram no esquecimento. Não é pedido que os professores apresentem algum resultado mensurável dos assuntos colocados em pauta.Não queremos dizer que a apresentação do balanço do ano anterior e o levantamento dos pontos fortes e fracos ou a capacitação, sejam dispensáveis ou desnecessários. Estamos afirmando que este rico momento do inicio do ano pode e deve ser aproveitado para uma efetiva capacitação nas demandas no novo ano letivo. Sugerimos que este momento seja organizado em prol do verdadeiro propósito da escola e da organização da primeira quinzena de aula - já dizia um ditado popular: "a primeira impressão é a que fica".
A verdade, o mais importante neste momento é manter a coerência entre as expectativas e o real. Entre o que foi prometido e o que está sendo feito.É preciso que a escola toda se sinta feliz com a volta dos alunos e que isto esteja explicito em cada gesto, em cada palavra. Afinal, sabemos que a fidelização de nossos alunos não é conseguida com tapinhas nas costas, brincadeiras e cartões de Natal. Ela é duramente conquistada, no dia-a-dia, com pequenos detalhes que nos diferenciam e marcam a vida dos estudantes para todo o sempre.Bem vindos ao ano letivo de 2005!

Como os sons nasais influem na leitura...


Durante a leitura em voz alta, muitas crianças encontram dificuldade na articulação de vogais e consoantes nasais, o que as leva a não reconhecerem palavras com fonemas nasais. Sem reconhecimento das palavras, não há decodificação leitora, importante etapa no processo de leitura.Os professores, quando não atentos ao valor dos sons nasais na prática da leitura de textos, torcem o nariz aos maus leitores, e os alunos, por sua vez, diante do fracasso leitor, ficam de nariz comprido. Sem a produção dos sons nasais, belos textos, especialmente os poemas em versos, perdem todo seu encanto lírico, sua emoção, seu ritmo e a força de expressividade de suas rimas.Durante as aulas de leitura, fazem parte do cardápio escolar a leitura de sonetos de poetas e poetisas brasileiros como Mário Quintana, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles e Henriqueta Lisboa, autores que explicitamente exploram, em seus versos, vogais e consoantes nasais. Um bom exemplo é o poema Canção de Garoa, de Mário Quintana em que o poeta diz: " Em cima do meu telhado/ Pirulin lulin lulin,/Um anjo, todo molhado,/Solução no seu flautim/. Na estrofe seguinte o poeta continua a explorar os fonemas nasais: /O relógio vai bater:/As molas rangem sem fim./O retrato na parede/Fica olhando para mim./". E na última estrofe conclui: "E chove sem saber por quê.../E tudo foi sempre assim!/Parece que vou sofrer:/Pirulin lulin lulin..."Não apenas na leitura, mas já na aquisição da fala, as crianças percebem o papel da cavidade nasal na articulação dos sons da fala. Na educação infantil, a articulação dos sons nasais, todos sonoros, são exigidos dos pequenos a exploração das cordas vocais situadas na laringe. A fisiologia do esforço articulatório dos sons nasais é a seguinte: durante a produção dos sons nasais, uma parte da corrente de ar expirado proveniente da laringe passa pelas fossas nasais, devido ao abaixamento da úvula e do véu palatino, causando uma vibração intensa nas fossas nasais. Isso que dizer que a pronúncia dos sons nasais leva o véu palatino a ficar abaixado total ou parcialmente, permitindo que uma parte do ar pulmonar saia pelas fossas nasais, produzindo aí uma ressonância, cujo efeito auditivo é conhecido por nasalidade.
As vogais nasais do Português
Na escrita, as vogais são representadas por dígrafos vocálicos nasais, na verdade, grupos de duas letras usados para representar um único fonema. No português são dígrafos nasais: am, an, em, en, im, in, on, om, um e u.
As consoantes nasais do Português
As consoantes nasais são fonemas sonoros (as cordas vibram) em cuja articulação o ar expirado ressoa na cavidade nasal por encontrar abaixados a úvula e o véu palatino, como /m/ na palavra cama,/n/ em cana,/nh/ em lanho.
N, nO valor fonético da letra ene - O n (ene) é a décima terceira letra e décima consoante do nosso alfabeto. Esta letra representa a consoante oclusiva nasal dental-alveolar, como em nó (diante de consoante ou em final de palavra, não é pronunciada como oclusiva nasal e freqüentemente não é pronunciada, nasalizando a vogal precedente, como nas palavras manso e hífen.
M, mO valor fonético do eme - O m (eme) é a letra que representa a consoante oclusiva nasal bilabial sonora como na palavra meu, camelo e morro.
~O til - Durante a aquisição e o desenvolvimento da leitura em voz alta ou a alfabetização em leitura, no ensino fundamental, o reconhecimento do til como um sinal diacrítico que nasala a vogal à qual se sobrepõe. O til, marcado nos textos medievais, desde o ano de 1632, é o sinal gráfico que na escrita confere a uma letra novo valor fonético (pronunciação) e/ou fonológico (função distintiva na língua).
Vicente Martins, palestrante, professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral (CE), dedica-se entusiasticamente à pesquisa sobre as dificuldades de aprendizagem relacionadas com a leitura (dislexia), escrita (disgrafia) e ortografia (disortografia). E-mail: vicente.martins@uol.com.br

A LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTOS...


Cássia Ravena Mulin de Assis Medel Professora e Orientadora Pedagógica do CIEP Brizolão 277 João Nicoláo Filho e da E. M. Prof. Ewandro do Valle Moreira, localizadas no município de Cantagalo-RJ. E-mail para contato: ravenamedel@yahoo.com.br
O aluno deve se tornar um Leitor e Autor de textos. Para tal, o educador deve disponibilizar textos, os mais diversos para leitura, como, por exemplo: Texto Narrativo, Poema, Fábula, Parlendas, Adivinhações, Conto, História em Quadrinhos, Texto Informativo, Receita Culinária, Bula de Remédios, Texto Imagético ( Fotografia, Pintura em Tela, Desenho e outros ), Charges, Crônica, entre outros.
O educador deve propiciar um ambiente acolhedor e adequado ao ato de ler, na biblioteca, na sala de leitura, e na sala de aula ( com o cantinho de leitura ). Nesses três espaços, o mobiliário deve estar adequado : As estantes devem ser baixas, para que o aluno possa alcançar o livro no momento de apanhá-lo. As mesas e cadeiras devem estar adequadas ao tamanho dos alunos. O acervo de livros deve ser bem variado, estar classificado de acordo com o tipo de leitura, isto é, o gênero textual e devem estar em boas condições de uso.
O aluno deve se sentir à vontade nestes espaços para que fique motivado a ler. Além dos livros, esses espaços podem oferecer textos diversos como charges e textos de jornais e revistas, receitas culinárias, adivinhações e outros, dispostos dentro de uma caixa ( a caixa de leitura ). Esses textos devem ser disponibilizados aos alunos.
O educador deve trabalhar a leitura com o aluno, de modo que este se torne um leitor crítico e depois um autor crítico. Para tal, deverá oferecer todos os elementos citados acima.
A leitura e a produção de textos são atividades essenciais ao desenvolvimento global do aluno, para que este se torne um cidadão crítico, reflexivo e criativo, capaz de ajudar a transformar a sociedade na qual estiver inserido, para melhor, tornando-a mais justa e igualitária.

"Os quatro pilares da Educação do Século XXI."


Zuleide Blanco RodriguesGraduada em Pedagogia (PUC-SP), pós-graduada em Educação (PUC-SP)E-mail: zuleideblanco@terra.com.br
No meu entender, "Os Quatro Pilares da Educação do Século XXI" devem ser aplicados em toda instituição de ensino que se diz comprometida com uma educação de qualidade. No entanto, não há regras para se obter sucesso quando se fala em educação sistematizada. Apesar de constituírem uma forma didática eficaz, os quatro pilares respondem positivamente quanto incluídos diretamente na ação pedagógica. Como se faz isto? Estudando profundamente o que caracteriza cada termo e o que pode ser obtido na implantação desse conjunto.A educação sistematizada precisa se imbuir do conhecimento de sua verdadeira função. Ao estudar os quatro pilares percebe-se a relação destes com as várias áreas de conformação do ser humano, quais sejam: a Psicologia, a Pedagogia, a Sociologia, a Biologia e, em grande monta, a Filosofia. Mesmo sem nomeação, não há dúvidas de que o aprender a conhecer; aprender a fazer, aprender a conviver; aprender a ser abrangem grande parte do conteúdo das ciências mencionadas e, conseqüentemente, contribuem com a formação integral do ser humano. Entretanto, o apropriar-se de um conhecimento e deixá-lo submerso no recôndito da consciência, visando aflorar quando necessário mostrar erudição, em nada contribuirá com a educação de qualidade.Particularmente, coloco minhas fichas de esperança na formação do professor. Não que o professor, sozinho, dê conta de resolver as grandes mazelas nas quais se encontra a educação hoje, nem que vá impedir, com sua atuação, que se formem delinqüentes, arruaceiros, párias da sociedade, mas pode, um professor egresso de escolarização qualificada, minimizar o número de educando sem consciência de seu lugar no mundo e de sua tarefa como construtor da hegemonia moral e social. Para uma instituição conseguir resultados rápidos, precisos e permanentes em prol de uma educação de qualidade, no meu entender, deve preocupar-se com o conjunto humano atuante em seu meio: dirigente educacional, corpo docente, servidores de segundo escalão (merendeira, pessoal da limpeza, inspetores), enfim, todo quadro de funcionários interno a escola imbuído dos mesmos objetivos, ser um grupo que compartilhe da responsabilidade pela comunidade escolar. Esta instituição deve estar fundamentada nos conceitos de formação de valores, prazer de conhecer, solidariedade, liberdade e democracia. O estudo de "Os Quatro Pilares para a Educação do Século XXI" é muito interessante. As suas indicações são das mais preciosas. Mas ele por si só não é capaz de nos dizer em que proporção o efeito educacional é imputado aos dados emergentes de determinadas situações ou às potencialidades do sujeito.Para concluir, cito Henri Wallon, que me parece bastante pertinente no estudo em pauta:
"...se chegarmos verdadeiramente a esta reforma de ensino, que será talvez apenas um factor entre muitos outros, se conseguirmos com ela estabelecer a solidariedade íntima que deve existir entre todas as formas de trabalho, creio que ela poderia fazer muito não só pela reedificação do nosso país, mas igualmente para a clarificação das nossas idéias. Veremos, muito mais ampla e concretamente, em que consiste verdadeiramente o progresso humano, que não se limita a um progresso estritamente material. Existem condições materiais indispensáveis, mas que tornam possíveis todas as manifestações do gênio humano e que lhes estão estreitamente associadas. Se chegarmos a fazer do nosso ensino um microcosmos onde todas estas relações possam aparecer, teremos feito muito pela compreensão do homem pelo próprio homem". (WALLON, 1973, p 437)

TRIBUTO À VIDA...


Hoje,trate de encontrar a beleza
em todas as coisas e verá que a beleza o encontrará.
Todos podemos nos surpreender
quando abandonamos as barreiras de nossos
preconceitos
e aceitamos o que o mundo e seus habitantes
nos oferecem.
Um belo dia,
Um belo pensamento,
Uma bela acão...

ELEGÂNCIA DE COMPORTAMENTO...


Adaptação de texto extraído do Livro: “Educação enferruja por falta de uso” do pintor francês, Henri Toulouse Lautrec (1864-1901).
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.É uma elegância desobrigada.É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.É possível detectá-la em pessoas pontuais.Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.Oferecer flores é sempre elegante.É elegante não ficar espaçoso demais.É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.É elegante retribuir carinho e solidariedade.É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.É elegante a gentileza.Atitudes gentis falam mais que mil imagens…Abrir a porta para alguém é muito elegante…Dar o lugar para alguém sentar… é muito elegante…Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…Oferecer ajuda… é muito elegante…Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante…Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.