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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
POLÊMICA ENTRE OS MÉDICOS EM PETRÓPOLIS...
A campanha Este Lado pra Cima, lançada pela Pastoral da Criança, está gerando divergências entre os pediatras. Muitos não acreditam que a orientação da campanha seja a melhor maneira de proceder com os bebês. A iniciativa da pastoral orienta as mães de todo o país sobre a posição correta para o sono das crianças: de barriga pra cima. Um estudo do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) mostra que colocar o bebê para dormir desta maneira reduz em até 70% o risco de morte súbita.
Segundo o pesquisador Cesar Victora, coordenador do Comitê de Mortalidade infantil de Pelotas (RS), se uma criança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. No caso da morte súbita, essa reação não acontece e a morte se dá de forma “silenciosa”.
'Colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode ser muito perigoso, pois se ele golfar pode se engasgar. Deitado de lado, o risco de engasgar com a golfada é bem menor', disse o pediatra Carlos Henrique Coutinho. Para o pediatra, colocar os bebês para dormir de lado é a maneira mais segura de evitar o refluxo. 'Eu continuo aconselhando os meus pacientes do mesmo jeito, há muita controvérsia em relação a essa campanha', relatou o médico.
A gastropediatra Claire Tesch também não aconselha as mães a seguir esta orientação. 'A minha experiência como médica me faz acreditar que os bebês deitados de lado correm menos riscos do que de barriga para cima. A iniciativa é da Pastoral da Saúde, com estudos feitos pela Agência Americana de Pediatria, mas acredito que mais testes e pesquisas devem ser feitos para que essa idéia seja melhor aceita pelos médicos', comentou Claire.
Segundo pesquisas feitas pela campanha, os riscos de dormir de barriga para baixo são semelhantes a dormir de lado. Essa posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de barriga para baixo. 'Vendem-se aqueles rolinhos para colocar no corpo do bebê para que ele não vire, é isso que aconselho as mães que vêm ao meu consultório',comentou a pediatra Sandra Filomena Tkotz.
A opinião dela é a mesma da maioria dos médicos pediatras. Para eles, se não houver uma divulgação de pesquisas sobre o assunto a campanha terá poucos adeptos. 'Em 20 anos de medicina, nunca tinha ouvido falar que colocar o bebê para dormir de barriga para cima era mais seguro', concluiu a pediatra Sandra Filomena.
A morte súbita é uma das maiores causas de mortes entre bebês até um ano de idade e ocorre mais frequentemente nos meses de inverno. Segundo pesquisas, em muitos casos ela acontece porque o bebê está de lado ou de barriga para baixo, pois o bebê respira um ar menos puro, ou seja, ele respira parte do ar que deveria ser eliminado. 'Esta questão deverá ser bem estudada, são muitas opiniões contra, é um assunto bem discutível', concluiu o pediatra Carlos Henrique Coutinho.
A campanha Este Lado para Cima conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria, Ministério da Saúde, Unicef e Criança Esperança.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
É PROIBIDO REFRIGERANTE NA MERENDA ESCOLAR...
ALERTA SOBRE BENZENO EM REPRIGERANTES...
Fonte: Agência Brasil
sábado, 1 de agosto de 2009
ALFABETIZAÇÃO PRECOCE...
Categoria: Folha Equilíbrio
Escrito por Rosely Sayão
EXCESSO OU FALTA DE ATENÇÃO...
Muitas mães têm se tornado inconvenientes quando procuram proteger seus filhos: chamam a atenção das mães dos colegas deles, dão broncas nos professores, são rudes com parentes que interagem com seus rebentos etc.
É claro que as crianças precisam da proteção dos adultos, porque sem ela não têm condições de viver bem. A mãe é a primeira a exercer essa função: alimenta o filho, cuida de seu bem-estar, evita que se coloque em situação de risco. Quando ele ainda é um bebê, a função de proteção não provoca dúvidas. O problema aparece quando a criança começa a crescer.
Sabemos que o mundo adulto tem muitas facetas que, para a criança, são hostis e provocam medo, insegurança e angústia. É que ela ainda não tem recursos para fazer frente a muitas questões que nós, adultos, enfrentamos, mesmo com dificuldade. Recentemente, por exemplo, um acidente aéreo fez com que muitas famílias decidissem cancelar as férias porque os filhos ficaram com medo de avião. Muitos adultos também ficaram receosos, mas viajam assim mesmo se precisam.
A criança precisa, portanto, ser protegida do mundo adulto. Precisa que seus pais a protejam do excesso de atividades, de estímulos que apelam para o erotismo e o consumismo, de informações detalhadas sobre crimes, guerras, corrupção e até de si mesma. Por ainda não ter desenvolvido seu mecanismo de autocontrole, precisa contar com o bom senso dos pais para ser contida em alguns de seus impulsos.
As crianças sabem muito bem o que querem, mas ainda não sabem se podem ou devem ter ou fazer o que querem. Cabe aos pais essa decisão. Conter a criança é protegê-la.
Nem sempre damos esse tipo de proteção às nossas crianças, não é verdade? Em compensação, muitas mães levam às últimas consequências a tentativa de proteger seus filhos das coisas inevitáveis da vida.
É coisa de criança, por exemplo, estranhar-se com seus pares, reclamar de suas obrigações escolares, considerar injustas as pequenas sanções que sofre dos professores etc. E a primeira atitude que ela toma é justamente pedir proteção.
Mas nem sempre a mãe deve interferir. Se os pais confiam na escola que o filho frequenta, devem apenas encorajá-lo a procurar a ajuda dos professores e falar diretamente com eles a respeito dos problemas que lá enfrenta. Sempre que os pais interferem diretamente, colaboram para que o filho se recuse a crescer e mantenha a ideia de que não tem condições de encarar as dificuldades.
Mesmo quando a mãe considera que o problema que o filho diz enfrentar na escola merece uma intervenção, ela deve ser feita diretamente com os responsáveis da escola, e não com outras mães, porque isso pode criar problemas e situações constrangedoras.
Andamos atrapalhados com o conceito de proteção à infância: nem sempre oferecemos o necessário e muitas vezes cuidamos do que não é preciso. Desse modo, a ideia de crescer fica confusa para a criança.