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sábado, 25 de outubro de 2008

Comentário do texto A Lição da Borboleta



Esta pequena história nos faz pensar num dos aspectos do trabalho pedagógico, ou seja, o respeito ao aluno e às necessidades de aprendizagem de cada criança. A lagarta passa por um longo processo de transformação para virar borboleta e poder voar. Ela se alimenta muito para crescer. Este “alimenta-se para crescer”, do ponto de vista da psicopedagogia, são as experiências que a criança vai adquirindo em contato com as pessoas, os objetos e o mundo em geral. Há que se selecionar os “alimentos-estímulos” mais apropriados para esse crescimento. Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Esse tempo é necessário para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que o sujeito as possa tomar como suas, fazendo e refazendo, como se construísse o seu casulo. Mas há o tempo de sair do casulo e poder voar. Tempo de mostrar, de expressar, de comunicar. As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos ou são novas brincadeiras ou até novas perguntas. Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borboleta. Não há como forçar e nem como acelerar o tempo sem o risco de perdermos o vôo da borboleta.
O comentário sobre a Lição da Borboleta foi feito por Erzsebet Mangucci, autora do livro Vivendo a Leitura e a Escrita, da Solução Editora.

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