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sexta-feira, 27 de junho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

SOLTANDO A IMAGINAÇÃO COM GARRAFAS PET...

Confeccionar com garrafas PET transparentes de meio litro e as rechear com papel crepon colorido. Primeiro una as extremidades com fita adesiva colorida, na figura abaixo foi usadas quatro garrafas, sendo duas para as pontas (uma para cada lado e sem e fundo) e duas no meio (sem o fundo e sem o gargalo. As crianças poderão:
explorá-los livremente;
arrastá-lo;
classificados por cor;
a professora poderá também armar circuitos e pedir para as crianças passarem por ele utilizando diversas formas de locomoção: caminhando, saltando, engatinhando, etc.

CONTRIBUIÇÃO DO CANTINHO LÚDICO.


CAIXA PEDAGÓGICA....

Materiais:
uma caixa grande de papelão;
EVA de várias cores;
caixinhas de vários tamanhos forradas;
potinhos decorados com fita adesiva colorida (iogurte e outros);
tudos de cartão.Procedimento: Fazer cortes em duas laterais da caixa de maneira que as crianças possam entrar e sair, cubra a caixa com EVA, fazendo cortes de diferentes formas para que as crianças introduzam os elementos: cubos, bolas, potinhos, caixas. Com esse brinquedo as crianças podem explorar a caixa, introduzir objetos de acordo com o formato, esconder-se, buscar elementos e outras propostas outras propostas que surgirão deles mesmos.

CONTRIBUIÇÃO DO CANTINHO LÚDICO.




quarta-feira, 25 de junho de 2008

“A professora me ensinava serem muitos os lugares da escrita e da leitura. De suas histórias lidas no fim da aula, eu ainda guardo o cheiro do livro.”
Bartolomeu C. de Queiroz

Avaliação escolar na justa medida...


Há pais que abrem o boletim do filho como se estivessem com uma carta bomba nas mãos. É o seu caso? Relaxe. Notas nem sempre mostram o potencial da criança. Veja aqui como conviver com a avaliação escolar sem estresse.
- Nota não é punição- O peso do investimento- Meu filho não é gênio!- Pais nota 10
Uma das tarefas mais difíceis da escola refere-se à avaliação. Pode ser expressa com conceitos, números ou letras. Atribuir nota às crianças ou aos adolescentes é sempre complexo. Sabe por quê? Eles não são depósitos de informações passíveis de serem medidas e calculadas matematicamente.
Seu filho é mais: tem desejos, ansiedades, predisposição a determinadas áreas e desinteresse por outras ou pode, simplesmente, estar atravessando momentos difíceis e especiais.
Questões como estas fazem diferença quando pensamos nas notas tradicionais, resultantes de avaliações formais que, muitas vezes, causam angústia e frustração.
Nota não é punição
No processo de aprendizagem e avaliação há mais do que conteúdo acadêmico a ser levado em conta: habilidades desenvolvidas, o prazer pelo trabalho, a colaboração entre os colegas, as tarefas cumpridas no tempo pedido e a autonomia conquistada durante as atividades. Elementos que dependem de uma apurada observação e intervenção do professor.
Avaliar é levar em conta um processo maior do que o resultado de uma prova ou de uma atividade escolar. Nesse percurso, muitas vezes entra em jogo o próprio trabalho desenvolvido pelo educador. Exige sensibilidade, autocrítica e discernimento.
Por isso, não fique tão inquieto com notas e conceitos. Não veja o boletim como o retrato numérico de seu filho. É apenas a constatação de como ele está assimilando informações num determinado momento.
O peso do investimento
O valor atribuído pelos pais às notas não deve ganhar a proporção do dinheiro investido. Que tal refletir de forma mais ampla e crítica sobre o que a escola tem oferecido ao seu filho para que os resultados da aprendizagem sejam expressivos? Muitas vezes ela apresenta um projeto pedagógico aparentemente moderno, mas seu sistema de avaliação é obsoleto, não atendendo às necessidades atuais.
Há, inclusive, uma busca constante pelo melhor método de avaliação que esteja adequado às novas propostas educacionais. Avaliação é apenas mais um instrumento da aprendizagem, não de punição.
Portanto, vale ponderar sobre o conceito de que os resultados mais importantes não são as notas, apesar do investimento de boa parte da renda mensal da família na educação.
Meu filho não é gênio!
Einstein tinha péssimas notas em matemática. Você sabia? Os exemplos são inúmeros. Você já deve ter ouvido falar de casos de profissionais com sucesso e reconhecimento que nos bancos escolares foram alunos medianos, alguns até com notas baixas, rendimento medíocre, como se a instituição não conseguisse lidar com sua forma de pensar, de ser e de agir. Isso não ocorre por acaso.
Para os adolescentes, a carga parece ser mais pesada ainda. A família preocupada, vê-se diante da tradicional pergunta: será que, com essas notas, ele estará preparado para um vestibular? Nada mais precipitado e angustiante. Nada mais injusto num momento em que o próprio processo seletivo das universidades vem se alterando.
Ora, com tantas questões, é importante que você contenha sua ansiedade diante de uma avaliação que nem sempre traduz os resultados de seu filho da melhor forma. Não, não se trata de desvalorizar a avaliação, mas de colocá-la no devido lugar.
Pais nota 10
Fazer a criança entender que a avaliação não é o objetivo maior, mas o resultado natural de seu trabalho diário parece ser o ponto de partida.
Acompanhar seu filho nas tarefas escolares diariamente é de grande valia e pode ser muito divertido; além de aproximá-lo ainda mais das experiências vividas pelo filhote. Não há dúvida de que isto reverterá em resultados mais satisfatórios do que uma cobrança às vésperas da prova.
A observação constante dá pistas importantes do quanto a escola está conseguindo despertar no aluno o prazer pelo conhecimento. Na falta dele, não hesite em checar os reais motivos. Trocar idéias com professores e coordenadores é sempre saudável e previne questões futuras.
Por Norma Leite Brandão* Portal pdea.

CUIDADO COM A LEITURA!



"Não se deve ensinar a ler antes dos seis anos”, "A criança tem de madurecer para ler", ' “Antes da leitura, as crianças têm de dominar os pré-requisitos" (por exemplo, conhecimento do esquema corporal, estruturação espaço-temporal, lateralidade, seriação, etc.). Essas idéias, que têm sua continuação em outras - "deve-se ensinar a ler letra maiúscula"; "a aprendizagem da leitura requer partir das correspondências som/grafia (ou da palavra global)" tiveram e continuam tendo uma repercussão notável no que se faz e no que não se faz com relação à leitura e, por isso, merecem alguma atenção.A primeira coisa que se deve assinalar é que essas idéias, que freqüentemente adquirem a categoria de mito, não surgem do nada. Ao contrário, vinculam-se a determinadas explicações psicológicas da aprendizagem humana e a suas relações com o processo de desenvolvimento, assim como a teorias e modelos sobre a leitura e sobre as práticas de ensino associadas a umas e outras.Assim, por exemplo, nas afirmações que indicam uma idade para iniciar o ensino, ou as que se referem ao amadurecimento, subjaz uma concepção do desenvolvimento como um processo, em boa medida, predeterminado, que se irá desdobrando com o passar do tempo.Essas afirmações parecem compartilhar também a idéia de que o ensino deve seguir sempre o desenvolvimento, que aparece como uma condição que sem a qual a aprendizagem não é possível; e esta, por sua vez, é interpretada como algo que se acrescenta ao desenvolvimento, mas que, no fim das contas, não tem nenhuma influência em sua materialização. Na prática, essa forma de ver as coisas faz com que se retarde, de forma injustificada, a relação das crianças com a leitura e, inclusive, que se espere que elas descubram por sua conta, talvez magicamente, os segredos do sistema da língua escrita.Por sua vez, a versão dos pré-requisitos apóia-se em uma explicação cumulativa da aprendizagem, segundo a qual seria possível estabelecer para as aprendizagens mais complexas um conjunto de aprendizagens supostamente vinculadas a estas, e cuja consecução um requisito imprescindível para chegar àquela.Levadas à prática, essas idéias conduzem à proposta de atividades de pré-leitura - cuja vinculação com o processo de leitura é (quase sempre impossível de demonstrar - anteriores à leitura propriamente dita; levam também a encontrar explicações pitorescas para as dificuldades previsíveis dos alunos em seu encontro com a leitura, e à proposta de reforços de "aprendizagens básicas" aos que se consideram, quase sempre injustamente, como responsáveis pela, aprendizagem pouco satisfatória.Mas não são apenas as idéias sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento que subjazem nas desconfianças que desperta o ensino da leitura nas primeiras etapas da escolaridade.Essas desconfianças não são alheias a uma visão reducionista, restritiva e - para ser mais claros - falsa da leitura, que identifica tal atividade cognitiva complexa, envolvida na construção de significativos textos e que mobiliza os conhecimentos prévios e as experiências do leitor, seus interesses e sua disposição emocional, com um mero processo de identificação de códigos.Se a isso se associa a recusa a propostas de ensino desse código que vigoraram por muito tempo, e que se mostraram incompatíveis com a imagem de um aluno ativo e de um ensino cuja missão é favorecer e estimular o desenvolvimento, entenderemos muitas das prevenções que ainda hoje alguns profissionais têm com relação à leitura em educação infantil.
Portal pdea.

Leitura em Educação Infantil? Sim, Obrigada!


Aprender a ler não é muito diferente de aprender outros procedimentos que se ensinam na escola. Requer que o aluno atribua sentido à leitura, que disponha de recursos cognitivos suficientes para fazê-lo e que tenha a seu alcance a ajuda insubstituível de pessoas que confiem na competência da criança e que saibam intervir para incentivá-la. Como ocorre com outras aprendizagens, não se realiza de um dia para outro, nem se consegue seu domínio de uma vez para sempre. Trata-se de um processo dilatado, ao longo do qual incrementam-se as possibilidades do leitor e o aproximam da imagem do leitor inteligente, ou pelo menos convencional.Nisso intervêm tanto as experiências, a motivação e o conhecimento do aprendiz como as ajudas e os recursos que o educador proporciona; dado que um e outro são diferentes em cada caso concreto, o processo de aprendizagem da leitura estará sujeito a ritmos características diferentes.Portanto, trata-se de um processo que começa em um momento diferente para cada um e que não termina jamais, mesmo que existam, no sistema educacional, metas com relação à leitura que orientam acerca dos níveis desejáveis em diversos momentos - que estabeleçam níveis de competência de leitura a que todos os cidadãos deveriam ter acesso.
Artigo publicado em Aula de Irmovación Educativa, n. 46, p. 15-18, enero 1996.

A leitura e os pais...


Na educação infantil, as relações entre os dois principais contextos de desenvolvimento das crianças - família e escola - costumam ser mais continuadas e estreitas que em etapas posteriores. Essa vinculação, indubitavelmente benéfica para a criança, que participa de ambos os sistemas, pode concretizar-se de múltiplas formas, que cada escola estabelece.Embora não seja muito freqüente em nosso contexto, em outros países existem iniciativas que partem das escolas e que envolvem os pais em atividades de leitura com seus filhos, atividades realizadas em casa a fim de aproveitar o caráter emocionalmente positivo da leitura de contos, na qual o pai ou a mãe são o intermediário entre o texto e o jovem leitor.A potencialidade educativa dessa atividade foi posta em relevo em várias pesquisas, mas foi Wells (1982), sem dúvida alguma, quem mais contribuiu para evidenciá-la.Sem fazer nada mais do que ler, os pais oferecem um modelo de leitura a seus filhos, fazem-nos aprofundar-se no conhecimento da utilidade e no caráter gratificante da leitura, colocam-nos em contato com a linguagem escrita, permitem-lhes participar de diversas formas na leitura.Em determinados contextos, talvez seja suficiente sugerir aos pais que leiam para seus filhos, não como uma obrigação, mas como um meio de manter com eles uma relação calorosa e afetiva; em outros contextos, talvez seja necessário oferecer algumas indicações sobre como implementar essa atividade ou inclusive abrir as portas da sala de aula aos pais para que possam observar como fazer.Em qualquer caso, e de forma paulatina, as equipes de professores teriam de encontrar formas de colaboração com os pais, com relação à leitura, de modo que todos os envolvidos se sentissem à vontade e que se permitissem beneficiar tanto da potencialidade educativa. da leitura em casa como de vínculos mais estreitos entre família e escola.
Portal Pdea.

terça-feira, 24 de junho de 2008

EM CASA OU NA ESCOLA SUCESSO GARANTIDO...

Tinta maizena:
Ingredientes
4 copos de água
1 1/2 copos de maizena
anilina comestível ou pó para refresco sem sabor

Misture os dois primeiros ingredientes ainda frios e leve ao fogo mexendo sempre, sem para, até obter um "mingau" mole. Separe em porcões e acrescente anilina comestível ou pó para refresco
sem açúcar nas cores que quiser.
Deixe amornar e use . A textura desta tinta fica muito agradável ao toque,
o que proporciona às crianças muito prazer ao pintar.






Paulo Freire...


"...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção". Paulo Freire
Este livro nós indicamos!

PARA GUARDAR OS LIVROS...

COM A AJUDA DOS PEQUENOS AS CAIXAS DE LEITURA FICARAM LINDAS...



PINTURA COM OS DEDINHOS...

QUANTA ARTE PODEMOS FAZER COM PEQUENINOS...



CASTIGO E RECOMPENSA...




Pais e educadores deveriam se preocupar com a chamada educação compensatória, onde o filho ou aluno recebe presentes ou agrados para cumprir seus deveres escolares, ou as pequenas tarefas do seu dia a dia. Se em casa os pais vêem na recompensa uma forma de motivá-los e dar-lhes uma força extra na hora de cumprirem suas tarefas rotineiras, na escola, o educador, em nome da instituição e do sistema, incentiva o comportamento competitivo, ao conferir honras a aquele que alcança as metas estabelecidas. Em ambos os casos, cria-se uma inevitável situação de competição entre todos os indivíduos. Na escola será entre os alunos, e em casa, entre irmãos ou com os próprios pais. Em ambientes assim, o entendimento entre as pessoas é impossível, uma vez que todos, de alguma forma se tornam adversários entre si.



Por que não deveria ser uma coisa natural o cumprimento de uma tarefa em benefício próprio? Para escovar os dentes é realmente necessário um incentivo; um convencimento mediante um agrado, ou outro tipo de persuasão? Não seria mais simples mostrar para as crianças a realidade das coisas, os efeitos da omissão caso não cumpram com seus deveres, ao invés de torná-las simples máquinas cumpridoras de ordens, sempre esperando receber alguma coisa em troca? Há algum tipo de ação em nossas vidas que façamos sem esperar absolutamente nada em troca? Duvidamos que haja. Como podemos esperar uma sociedade justa, se o justo para nós é a compensação, alguma forma de pagamento pelo que quer que façamos? Não precisa ser uma compensação imediata, material, pode ser um consolo espiritual, uma compensação maior para o futuro, ou além da vida, e assim por diante. Não é tudo a mesma coisa; uma busca por compensações, a exemplo daquilo que aprendemos quando éramos crianças?



Nessa busca, precisaríamos em primeiro lugar, nós próprios, encontrarmos as respostas capazes de operar uma transformação pessoal, de modo que de posse dessa solução, fossemos então capazes de repassarmos a eles; não no papel de instrutores, simples difusores de soluções prontas, mas como espelhos capazes de refletir pela conduta, tal realidade. De que adiantaria desejarmos mudar a mentalidade do mundo, se a nossa própria permanece nos moldes desse mundo? Os erros, infelizmente ou felizmente, para o homem, ainda são a principal fonte dos seus acertos. Cada erro se propõe a nos ensinar, desde que estejamos dispostos a aceitar isso como um fato. Um erro se presta a nos ensinar como não devemos agir, e a partir deles, se bem aceitos e compreendidos, tendem a nos favorecer. É certo que ninguém, de bom senso, deseja errar de forma intencional, e a despeito dos efeitos e malefícios que são capazes de causar à nossa volta, também é certo que deles só podemos tirar a algum proveito, se estivermos dispostos a aceitá-los, não como punições ou castigos, mas como reflexo do ser imperfeito, independente de nossa condição social, credo ou raça, que ora somos. Somos produtos de um mundo imperfeito, não podemos ser perfeitos, e a razão é bastante simples: Um mundo psicologicamente imperfeito não é capaz de produzir homens psicologicamente perfeitos.



Quando não somos capazes de acreditar em nossos próprios filhos ou alunos, a recompensa é o único meio de motivá-los; de extrair deles algum resultado, mesmo que seja a própria educação. Se ao incentivarmos nossos filhos a escovar os dentes após às refeições, os próprios benefícios dessa prática, o que significa a saúde dos seus dentes, deveria ser em si mesmo meio e fim, sem necessidade de prêmios ou motivações complementares. Explicar e fazê-los compreender os benefícios que obterão para si mesmos com tal hábito, deveria ser nosso papel, e não o emprego de qualquer tipo de coação. Ao coagi-los sob a força de prêmios a realizar algo que se reverterá em benefício próprio, estamos criando um indivíduo incapaz de respeitar o que quer que seja, a não ser por força de alguma obrigação ou medo. É a recompensa de todo nociva ao desenvolvimento do indivíduo, que antes disso, deveria pela autodisciplina, descobrir que o respeito pelo seu próximo, começa com o respeito pessoal. Aprendendo a cuidar de si porque compreendeu que é a coisa certa e sensata, que é o caminho que o tornará independente e o ensinará a respeitar o espaço alheio, ele exigirá menos dos outros, irá valorizar o esforço pessoal e alheio. Terá mais possibilidade de viver num mundo integrado e livre dos antagonismos comuns, de um mundo de disputas, próprio daqueles que trabalham numa só direção, a dar para receber algo em troca.
Jon Talber


segunda-feira, 23 de junho de 2008

COM CRIATIVIDADE SE TRANSFORMA O LIXO NO LUXO...

COM TAMPINHAS DE EMBALAGENS VOCÊ CRIA
INTERESSANTES JOGOS.
É SÓ USAR SUA CRIATIVIDADE E ENVOLVER AS CRAINÇAS NA CONSTRUÇÃO, QUE O SUCESSO É CERTO...( CRONTRIBUIÇÃO DO EDUCRIANÇA.)












RECICLAR E TRANSFORMAR.

Com caixas de leite você pode fazer esse dominó gigante que as crianças adoram...
Se construí-los com a ajuda delas será mais divertido ainda...
Poderá decorá-los
como sua imaginação desejar.



domingo, 22 de junho de 2008

LANCHE E ESCOLA...


Quando a criança vai para a escola, ela necessita de energia, ou seja, glicose circulante no sangue para que tenha um bom rendimento escolar. Ao falar em glicose, não necessariamente estamos falando em açúcar, mas em alimentos de vários grupos que vão se quebrar no organismo e gerar a glicose. Também é válido ressaltar que uma refeição muito pesada (gordurosa) atrapalha o rendimento, pois esse alimento exigirá um tempo maior de digestão, causando sonolência.Uma criança que passa do limite máximo de quatro horas sem se alimentar, provavelmente, poderá entrar em hipoglicemia (queda da glicose circulante no sangue). Com isso, poderão aparecer alguns sintomas, como dores de cabeça, náusea, tremedeira, sudorese excessiva, entre outros.Para que sejam evitados esses sintomas, se faz necessária uma alimentação balanceada durante o período de permanência na escola, seguindo algumas dicas nutricionais. Por exemplo:
Frituras deverão ser evitadas, assim como massas folheadas que são feitas com margarina; de preferência, consumir salgados assados.
Refrigerantes também devem ser evitados; melhor consumir suco de fruta. É permitido o consumo de suco concentrado de caixinha, já que, depois do natural, esses são os mais bem conservados, pois a embalagem metálica preserva o suco, diminuindo a perda de nutrientes, e também garante melhor qualidade e higiene.
Deverão ser inclusos, no cardápio, alimentos que sejam fonte de cálcio, pois as crianças estão em fase de crescimento e também de formação óssea, que vai até 24 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. Uma alimentação pobre em cálcio pode gerar um déficit de crescimento e/ou osteoporose na vida adulta.
Ao contrário do que se pensa, a criança poderá incluir na lancheira, algumas vezes na semana, um lanchinho mais calórico, como a bolacha recheada. O importante é que se compense no acompanhamento, por exemplo, com uma fruta ou um suco de fruta.
Pães e bolos também são permitidos, desde que ocorra um bom senso na escolha do tipo e do recheio.

Exemplos de cardápio adequado:

01 barrinha de cereais e 01 iogurte de frutas.
01 bisnaguinha com 1/2 fatia de presunto magro e de queijo mussarela e 01 caixinha de suco de frutas.
01 fruta e 01 achocolatado de caixinha.
01 fatia de bolo e 01 caixinha de suco de frutas ou iogurte de frutas.


Exemplos de cardápio inadequado:
Coxinha e refrigerante.
Bolacha recheada e achocolatado de caixinha.
Bolo recheado e iogurte de chocolate.
Pães com queijo tipo prato e refrigerante.


Vale ressaltar que evitar um alimento não significa que ele é proibido, mas que deve ser consumido com moderação, podendo aparecer na alimentação de uma a duas vezes por semana.
Para crianças que levam o lanche de casa, utilizar lancheiras térmicas que preservem a temperatura do lanche em torno de duas horas, principalmente no caso de laticínios, que podem estragar em temperatura ambiente.


Fonte: Este texto foi gentilmente cedido por Dra. Lilian Zaboto — Médica Pediatra; Ten. Médico – Aeronáutica; Especialista em Pediatria pelo MEC; Filiada à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Filiada à Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso); Profissional de Pediatria Geral, Puericultura e Obesidade Infanto-juvenil — e por Flávia Bulgarelli Vicentini — Nutricionista, CRN/3 11081. Mais informações pelo site http://clinicalilianzaboto.com.br.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Morder...Morder para conhecer.


Quantas de nós, não nos sentimos mal, quando as crianças da nossa sala vão para casa mordidas pelos amigos?São situações que acontecem rapidamenete e que por vezes não dão tempo de actuarmos...é frustante tanto para nós, como para as crianças e para os pais!
Este artigo da Psicopedagoga Claudia Sousa, fala sobre esta atitude das crianças. Partilho-o convosco:
"Uma coisa muito comum nas turmas de Maternal – mas que costuma provocar muita preocupação dos pais – são as mordidas. Principalmente no período de adaptação, em que, além da maioria das crianças estar vivendo sua primeira experiência social extra-familiar, os grupos estão em fase de formação, de “primeiras impressões”, ou em situações de entrada de crianças novatas, as mordidas quase sempre fazem parte da rotina diária das crianças.
Não é fácil lidar com esta situação, tanto para os pais (é muito dolorido receber o filho com marcas de mordida!) , quanto para nós, educadores (que sempre nos sentimos impotentes, incapazes que somos, na maioria das vezes, de impedir que elas aconteçam).Se nos dedicarmos a pensar esta questão de forma mais ampla, poderemos nos aproximar de uma compreensão deste fenômeno, do ponto de vista do desenvolvimento e da história da criança.
Podemos partir de perguntas simples: Por que as crianças pequenas mordem umas às outras e às vezes até a si mesmas? Expressão de agressividade? Violência? Stress? Sentimento de abandono? As crianças pequenas geralmente mordem para conhecer. Para elas, tudo que as cerca é objeto de interesse e alvo de sua curiosidade, inclusive as sensações. O conceito de dor, por exemplo, é algo que vai sendo construído a partir de suas vivências pessoais e principalmente sociais, e não algo dado a priori. Mordendo o outro, a criança experimenta e investiga elementos físicos, como sua textura (as pessoas são duras? São moles? Rasgam? Quebram?), sua consistência, seu gosto, seu cheiro; elementos “sexuais” (no sentido mais amplo da palavra), na medida em que morder proporciona alívio para suas necessidades orais (nelas, a libido está basicamente colocada na boca) e ainda investiga elementos de ordem social, isto é, que efeitos que esta ação provoca no meio (o choro, o medo ou qualquer outra reação do coleguinha, a reprovação do educador, etc). Dessas investigações é que será engendrado o conceito de dor, tanto da dor própria (as crianças pequenas muitas vezes mordem também a si mesmas , numa atitude explícita das ações listadas acima) quanto da dor do outro (sentido moral da dor: a constatação de que não é lícito proporcionar dor ao outro, mesmo que os sentimentos – a raiva - assim o indiquem). É claro que, vencida esta primeira etapa de investigação, algumas crianças podem persistir mordendo, seja para confirmar suas descobertas ou para “testar” o meio ambiente (disputa de poder, questionamentos de autoridade, etc). Ou ainda, pode ser uma tentativa de defesa: ela facilmente descobre que morder é uma atitude drástica.
Raramente a mordida é um ato de agressividade, e muito menos de violência. As crianças raramente querem simplesmente agredir, a não ser que estejam vivendo alguma situação de intenso stress emocional em que todos os demais recursos estejam esgotados. Assim, a mordida é uma conduta que pode ser administrada dentro do grupo: tanto em relação às crianças que mordem quanto àquelas que são mordidas com freqüência (o educador pode, por exemplo, oferecer, a estas, recursos variados para impedir as mordidas dos coleguinhas). Uma observação importante a fazer é que, por vezes, encontramos crianças que, por um motivo ou por outro dentro de sua história de vida, não só permitem as mordidas como costumam provocá-las. Estas crianças e suas famílias devem receber orientação especial do educador.
Com o passar do tempo de trabalho em grupo, o educador tem a possibilidade de planejar suas ações e estratégias no sentido de fazer com que as crianças possam refletir, a sua maneira e coletivamente, esta questão. Cabe às famílias compreender este momento do grupo, buscando, se necessário, suporte junto aos profissionais incumbidos de coordenar as vivências grupais."

SINDROME DE ASPERGER...CONHECENDO PARA AJUDAR.


A síndrome de Asperger é uma síndrome que está relacionada com o autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum "atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem".Alguns sintomas de Asperger são: dificuldade de interação social e empatia; interpretação muito literal da linguagem; dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, pode isso ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto. É mais comum no sexo masculino. Quando adultos, podem seguir uma profissão, casar-se, e até mesmo, há indivíduos com Asperger que se tornam professores universitários.A Síndrome de Asperger apresenta critérios :- Prejuízo qualitativo na interação social;- Presença de comportamentos e interesses muito específicos, repetitivos e estereotípicos;- Prejuízo significativo em áreas importantes de funcionalidade;- Nenhum retardo significativo no desenvolvimento da linguagem;Durante os primeiros três anos de vida, pode não haver nenhum retardo clinicamente relevante no desenvolvimento cognitivo como curiosidade quanto ao ambiente existente ou a aquisição de aptidões próprias da idade, faculdades de auto-ajuda, ou adaptação de comportamento (além da interação social).

A importância da leitura e literatura infantil


A importância da leitura e literatura infantil na formação das crianças e jovens.A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. É entre os oito e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. O estudioso Richard Bamberger reforça a idéia de que é importante habituar a criança às palavras. "Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano."Inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança. Bamberger afirma que, comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem vantagens únicas. Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à sua disposição por cortesia do patrocinador comercial, ou entre os filmes disponíveis no momento, o leitor pode escolher entre os melhores escritos do presente e do passado. Lê onde e quando mais lhe convém, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-Ia, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender. Essa flexibilidade garante o interesse continuo pela leitura, tanto em relação à educação quanto ao entretenimento. A professora e autora Maria Helena Martins chama a atenção para um contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela, revela "um prazer singular" na criança. Na leitura, por meio dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter. A autora comenta que "esse jogo com o universo escondido no livro "pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo. Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro. Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos. São raras as bibliotecas escolares. As existentes não dispõem de um acervo adequado, e/ou de profissionais aptos a orientar o público infantil no sentido de um contato agradável e propício com os livros. Mais raras ainda são as bibliotecas domésticas. Os pais, quando se interessam em comprar livros, muitas vezes os escolhem pela capa por falta de uma orientação direcionada às preferências das crianças. É de extrema importância para os pais e educadores discutir o que é leitura, a importância do livro no processo de formação do leitor, bem como, o ensino da literatura infantil como processo para o desenvolvimento do leitor crítico. Podemos tomar as orientações da professora Regina Zilberman, estudiosa em literatura infanto-juvenil e leitura, como forma de motivarmos as crianças e os jovens ao hábito de ler: abordar as relações entre a literatura e ensino legitimando a função da leitura, sugerindo livros, assim como atividades didáticas, a fim de alcançar o uso da obra literária em sala de aula e nas suas casas com objetivos cognitivos, e não apenas pedagógicos; considerar o confronto entre a criação para crianças e o livro didático, tornando o último passível de uma visão crítica e o primeiro ponto de partida para a consideração dos interesses do leitor e da importância da leitura como desencadeadora de uma postura reflexiva perante a realidade. Assim, com relação à leitura e à literatura infantil, pais e professores devem explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem; do trabalho com projetos de literatura infantil em sala de aula, utilizando as histórias infantis como caminho para o ensino multidisciplinar. Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores.
Renata Junqueira de Souza é PhD em Literatura e Educação e professora do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP - Universidade Estadual de São Paulo, onde coordena o Núcleo Lúdico de Pesquisa e Extensão.

Conheça seu aluno e motive-o a aprender


Alguns dizem que a turma é a imagem do professor. Durante algum tempo questionei este pressuposto, mas após alguns anos na sala de aula, percebi que somos nós quem ditamos o ritmo. Mesmo quando acreditamos o quanto “as crianças estão difíceis ou indisciplinadas”, nós também temos resposabilidade sobre estas ações de nossa sala de aula. Podemos buscar maneiras de motivar nossas crianças a sentirem-se co-responsáveis.
Ás vezes nos iludimos achando que as crianças só estão ali porque são obrigadas, mas a verdade é que elas adoram estar na escola e depende de nós o aquecermos esta paixão.
Então conquiste seus alunos, motive-os a estarem na sala de aula junto com você.
Crie, no primeiro dia de aula algo que simbolize a relação que você quer manter com seus alunos até o último dia deste ano letivo. Como fazer isso?
Algumas idéias que poderão ser modificadas, a fim de serem melhoradas, assim que entrarem em contato com seus alunos.

Encontre uma música que cante a alegria e que você acredite seja significativa para crianças da idade com as quais você vai trabalhar. Distribua revistas para as crianças. Peça para que procurem imagens que provoquem boas sensações. Monte junto com as crianças um painel com as imagens que todos escolheram. Coloquem o painel num lugar privilegiado, acessível a todos. Sempre que precisar despertar boas sensações, mostrem o painel e conversem sobre as imagens.
Converse com as crianças sobre os super-heróis (para adolescentes escolham personalidades ou personagens da literatura) que elas mais admiram, descubra exatamente o que eles admiram. Discuta sobre esses comportamentos e ou valores. Faça uma lista. Peça para que as crianças produzam uma história na qual a turma seja protagonista e que demonstrem tais comportamentos e valores. Sempre que precisar despertar todas as sensações que envolveram tal atividade, leia a história.
SEMPRE leia para as crianças. TODOS OS DIAS.
Crie analogias, tais como: aprender isso será tão fácil quanto tomar um copo de água (analise a pertinência da analogia). Peça para que as crianças façam o mesmo: aprender isto foi tão gostoso quanto? Provoquem este tipo de reflexão a todo o momento. Instigue seus alunos a trazer coisas de sua realidade. Motive-os a perceber o quanto a escola está próxima de suas histórias, suas necessidades e suas vontades.
Brinque. Prepare atividades em que as crianças possam utilizar todo seu potencial criativo. Utilize para isto todos os recursos disponíveis: o corpo em diversos tipos de brincadeiras; brinquedos e jogos.
Lembre-se que toda aprendizagem bem sucedida está associada a uma boa experiência. Proporcione experiências positivas, saudáveis. Seja claro e objetivo com seu aluno, esbanje palavras de gentileza. Trate seu aluno com curiosidade e ele lhe dará inúmeras pistas de como deseja ser tratado.

*Rosemeire Benedita da Silva é pedagoga, atriz, pós-graduada em Relações Internacionais, Master em neurolinguística, diretora escolar na rede municipal de São Bernardo do Campo e formadora na área de Tecnologias aplicada à educação.

SAÚDE ESCOLAR ...

FRATURA
É o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Pode ser classificada como:fechada –quando a pele não é rompida eexposta –quando existe ferida ou rompimento da pele.
Sintomas
- dor intensa no local e que aumenta ao menor movimento- inchaço no local- deformidade- crepitação ao movimento (som parecido com o amassar de papel)- mobilidade anormal- rompimento da pele e sangramento em fratura exposta
Conduta
- não colocar o osso no lugar- manter o membro afetado numa posição mais próxima do natural junto ao corpo da vítima com imobilização provisória- manter a vítima em repouso- estancar sangramento e cobrir a lesão com panos limpos, no caso de fratura exposta- encaminhar para atendimento médico
IMOBILIZAÇÕES PROVISÓRIAS
Em alguns casos é necessário imobilizar uma parte do corpo da vítima visando reduzir a dor e o grau de lesão.
Nem sempre estão disponíveis materiais específicos, como talas e ataduras. Nesse caso devem-se improvisar com revistas, pedaços de madeira, panos e roupas.
Observar alguns cuidados:- manter a parte afetada na posição mais próxima do natural e que não provoque dor intensa;- imobilizar a articulação acima e abaixo da lesão;- evitar a compressão dos vasos sanguíneos e observar as condições de circulação da área imobilizada;- encaminhar para atendimento médico...
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SAÚDE ESCOLAR ...


EMERGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Traumas em lábios, língua e gengivas
Em todos os casos, o mais importante é manter a hidratação dos tecidos lesados. No caso de um ferimento limpo, manter a boca fechada para lubrificação através da saliva. No caso de uma região suja, deve-se lavar a região com soro fisiológico utilizando uma seringa.
Em caso de hemorragia, a compressão com gaze é o melhor meio de controlar o sangramento. Pode ser feito um bochecho leve com água e sal. Evite usar água oxigenada, pois ela aumenta a lesão.
Pancada nos dentes
Se o dente estiver muito solto, manter a boca entreaberta, não movimentando o dente abalado. Aplicar gelo e conter a hemorragia, se necessário.
Avulsão de dentes
Quando o dente desprende-se totalmente, deve ser colocado num recipiente com leite, soro fisiológico ou a saliva da vítima, a fim de preservá-lo para reimplante. O dente nunca deve ser lavado ou esfregado. Aplicar gelo e conter a hemorragia, se necessário.
Intrusão de dentes
Quando o dentre entra na gengiva. Não tente remover o dente. Aplicar gelo.
Fratura de dentes
Quando a fratura atinge o esmalte e a dentina não há sangramento do dente, mas quando a polpa fica exposta, aí há o sangramento do dente provocando muita dor. Encaminhar o pedaço do dente ao dentista observando o mesmo procedimento da avulsão. Ocorrendo a fratura da raiz com dente permanente, dá-se a perda total do dente.
Após o primeiro atendimento, a vítima deve ser encaminhada o mais rápido possível ao dentista...
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quarta-feira, 18 de junho de 2008

A IMPORTÂNCIA DA DENTIÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIA


A atenção precoce com os dentes, que tem sido mais valorizada a cada dia, visa integrar a saúde bucal com um todo, ou seja, é um dos fatores necessários para manutenção da saúde geral.
Dentro deste contexto, hábitos saudáveis ainda na gestação já constitui um dos fatores que podem ser relacionados a futura saúde da criança - o que é avaliado pela “Odontologia Intra- Uterina”, que está iniciando um trabalho associado aos obstetras, através de orientações às gestantes.
Após o nascimento, a preocupação com a saúde bucal/geral da criança deve ser constante, desde os primeiros meses. Assim, modernamente já se preconiza uma consulta com o odontopediatra em torno dos 6 meses, fase em que costumam irromper os primeiros dentes, onde serão feitas instruções sobre higiene bucal, alimentação, hábitos saudáveis, uso racional do flúor, escova, creme dental e tantas outras informações importantes. Muitas vezes pela falta de conhecimento da necessidade de uma consulta precoce com o odontopediatra, cabe ao pediatra esta função de orientação.
Vale ressaltar ainda, que a criança que começa a se familiarizar com o ambiente do consultório odontológico e os cuidados com a saúde bucal desde cedo, verá nisso uma gostosa brincadeira, sem traumas e temores normalmente despertados por experiências desagradáveis, quando a doença cárie já está instalada.
Estes com certeza são passos importantes para manutenção de um sorriso saudável por toda a vida!!!



Cláudia Botelho de Oliveira
Odontopediatra (Mãe e parceira da Favo de Mel)

Vassoura de Garrafa PET


Veja como é fácil fazer uma vassoura com garrafas PET, uma maneira eficiente de fazer economia e continuar aproveitando as garrafas de refrigerante que geralmente são jogadas fora.
Acompanhe o passo a passo neste site: Recicloteca

IDÉIAS IDÉIAS.....

Encontrei esse passo a passo para fazer com pregadores de roupa usando E.V.A. Muito simples e até barato para quem quiser fazer para vender, interessante.
Material necessário:- Placa de E.V.A;- Cola quente;- Pregadores de roupa;- Caneta para retroprojector;- Cartolina;- Tesoura;- Boleador ou pincel;- Tinta para tecido ou artesanal- Molde dos enfeites (clique aqui)

Fica bem bacana para prender trabalhinhos dos alunos no varal de atividades.



















DICAS...SUPER LEGAIS.




Essa lembrancinha com e.v.a é uma excelente maneira para presentear os convidados de aniversários ou alunos de escola. Comece a juntar as latinhas de extrato de tomate e faça a festa!
Materiais necessários: e.v.a (azul celeste, pele e preto); latinha com tampa; papel crepon (azul celeste e vermelho); bola de isopor; tinta látex (branca); tinta acrílica (azul celeste e branco); cola de contato; cola branca; caneta permanente (preta); tesoura; esponja; estilete.
Execução:
1 - Com uma esponja passar a tinta látex branca sobre a latinha e a tampa;2 - Depois de seca pintar com a tinta acrílica azul celeste;3 - Cortar vários círculos de papel crepon vermelho (tamanho um pouco maior que a tampa) e picotar as bordas;4 - Cortar as peças de e.v.a: rostinho, focinho, orelhas e patas. Com a caneta permanente desenhar a boca e fazer pontilhados em todas as partes de e.v.a;6 - Cortar com um estilete uma parte da bola de isopor;7 - Passar cola na bola de isopor e forrar com o papel crepon azul. Pintar com a caneta preta os olhinhos e sobrancelhas;6 - Colar os círculos de papel crepon e a cabeça do ursinho sobre a tampa;7 - Colar a patinhas sobre a lata.

PARTILHANDO IDÉIAS...

Com pequenas idéias se cria mimos lindos.







RECEBER ELOGIOS E DOAR ELOGIOS FAZ TÃO BEM. ABRE O CORAÇÃO.

BENTITA ÉS TU ENTRE AS MULHERES
E BENDITO É O TEU VENTRE!
Lc 1,42-45

Cuidar da alimentação das crianças...




Dos 1 aos 4 anos

Considerações Nutricionais
Comida e nutrientes são as matérias-primas que nos permitem formar os dentes, ossos, músculos e tecidos e mantê-los saudáveis. Uma boa deita alimentar também pode proteger de várias doenças.
A dieta de uma criança necessita de um planeamento especial - as necessidades de energia e nutrientes fundamentais são elevadas, mas o apetite é reduzido e os hábitos alimentares inconstantes. A alimentação das crianças deve ser constituída por refeições pequenas e frequentes, desde que ricas em nutrientes essenciais.
Os nutrientes particularmente importantes para crianças entre 1 e 4 anos são:
Ferro
A deficiência em ferro é bastante comum nesta faixa etária, já que os requerimentos em ferro são elevados, e a ingestão de alimentos reduzida, especialmente em peixe ou carne. Alimentos ricos em vitamina C, comidos em simultâneo, ajudam a absorção do ferro, por isso deve incluir um copo de sumo natural de laranja ao jantar, por exemplo.
Cálcio
Este mineral é vital para o crescimento de ossos e dentes, por isso é fundamental que a criança consuma leite e produtos derivados do leite em quantidade suficiente.
Vitaminas A, C e D
A vitamina A é necessária para uma pele saudável e desenvolvimento celular, podendo faltar muitas vezes na alimentação de crianças nestas faixas etárias.
A vitamina C é importante para o sistema imunitário e crescimento. Ajuda a absorção de ferro, em particular de fontes vegetais. As frutas e legumes são excelentes fontes de vitamina C.
A vitamina D é essencial para o metabolismo do cálcio e pode até ser sintetizada pela acção do sol através da pele. No Inverno, e se a sua criança está sempre coberta por roupas no exterior, assegure-se que inclui boas fontes de vitamina D, ou suplementos alimentares que contenham esta vitamina.












Preparando a Vida!!!


Uma alimentação saudável durante a gravidez é muito importante para o seu bebé crescer e desenvolver-se. Por dia, deve consumir cerca de 300 calorias a mais do que antes de engravidar. Apesar das náuseas e vómitos durante os primeiros meses de gravidez tornarem esta tarefa difícil, deve tentar manter uma dieta equilibrada e ingerir vitaminas pré-natais. Segue-se uma lista de algumas recomendações para manter o seu bebé saudável durante a gravidez:

Objectivos para uma Alimentação Saudável durante a Gravidez:
● Coma uma variedade de alimentos de modo a conseguir obter todos os nutrientes que precisa. As doses recomendadas incluem 6-11 porções de pão e cereias, 2-4 porções de frutas, 4 ou mais porções de legumes, 4 porções de lacticínios, e 3 porções de fontes proteicas (carne, aves, peixe, ovos). Consuma doces e gorduras de forma moderada.
● Escolha alimentos enriquecidos em fibras, como pão, cereais, massas, arroz, fruta e legumes.
● Assegure-se que obtém vitaminas e minerais suficientes na sua dieta diária. Os suplementos vitamínicos prénatais são uma excelente ajuda e deve tomá-los através de receita médica.
● Coma e beba pelo menos 4 porções de produtos lácteos e enriquecidos em cálcio por dia, como forma de conseguir 1000-1300 mg de cálcio durante a gravidez.
● Coma cerca de 3 porções de alimentos ricos em ferro, de forma a obter 27 mg de ferro diariamente.
● Escolha, pelo menos, uma boa fonte de vitamina C por dia, como laranjas, toranjas, morangos, papaia, bróculos, couve-flor, tomates ou pimentos. As mulheres grávidas necessitam de pelo menos 70 mg de vitamina C por dia para uma alimentação saudável.
● Escolha uma boa fonte de ácido fólico por dia, como legumes de cor verde, bovinos e leguminosas (feijão preto, ervilhas, etc). Todas as mulheres grávidas precisam de 0.4 mg de ácido fólico por dia par ajudar a prevenir defeitos e malformações como a espinha bífida.
● Escolha pelo menos uma boa fonte de vitamina A em dias alternados. As fontes de vitamina A são cenouras, abóboras, batata doce, espinafres, beterraba, damasco e melão. Atenção: uma ingestão excessiva de vitamina A (>10,000 IU/dia) pode estar associada a malformações do feto.


O que comer quando a grávida sente-se indisposta...
Durante a gravidez, a mulher grávida pode acordar com indisposições, diarreia, obstipação ou náuseas. Pode ser extremamente difícil ingerir alimentos, ou pode sentir-se doente só com a ideia de comida. Eis algumas sugestões:
Enjôos matinais: Coma cereais ou bolachas sem sal antes mesmo de sair da cama; coma pequenas e frequentes refeições durante o dia; evite gorduras e fritos.
Obstipação: Coma mais frutas frescas e legumes. Beba 7 copos de água por dia.
Diarreia: Coma alimentos que contêm pectina para ajudar a absorver o excesso de água. Alimentos que contêm pectina são bananas, arroz branco e pão branco refinado.
Azia: Coma pequenas e frequentes refeições durante o dia; tente beber leite antes de comer; limite alimentos e bebidas com cafeína.


Fonte: Alimentação Saudável ao longo da vida.





AMOR, A ÚNICA RESPOSTA ACREDITÁVEL...

terça-feira, 17 de junho de 2008

O PODER DOS PAIS QUE ORAM...

Senhor,
Eu coloco (nome do filho ou filha) na tua presença e peço que ponhas um muro de proteção ao redor dele (dela).Protege sua alma, corpo, mente e emoções contra qualquer tipo de mal ou dano.Peço especificamente para que tu o (a) protejas de acidentes, doenças, ferimentos e qualquer tipo de abuso físico, mental e emocional.Peço que ele (ela) se refugie " à sua sombra das tuas asas até que passem as calamidades"(SL57:1).Livrai-o de todo tipo de influência maligna que possa prejuducá-lo.Mantenha-no a salvo de perigos ocultos.E que nenhuma arma usada contra ele possa prosperar.Guarde-o em tudo o que fizer e para onde quer que vá.Oro e agradeço.Amém.Do livro O Poder dos Pais que Oram...Edt. Mundo Cristão.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Nós indicamos...




NetEscrita - Blog colaborativo criado por educadores de Portugal. Tem como objetivo incentivar a escrita por meio da divulgação da produção e também promover o intercambio com outros alunos, inclusive do Brasil.


Cecília Meireles para crianças...


"São os livros naus que arma para o descobrimento,
porque são os livros que permitem ler não apenas o que
em suas páginas está escrito, mas o mundo... "

Cecília Meireles.


Visite esse Blog é ótimo.


Como conhecer o cérebro dos disléxicos...


A dislexia foi tema de novela da Globo. O papel de disléxica em "Duas Caras" coube à atriz Bárbara Borges, que viveu Clarissa, uma jovem que tem o sonho de ser juíza, mas sempre enfrentou dificuldades leitoras.Com o apoio da mãe, ela passará no vestibular para o curso de direito. Assim como Clarissa, os disléxicos são pessoas normais que, surpreendentemente, no período escolar, apresentam dificuldades emleitura e, em geral, problemas, também, com a ortografia e a organização da escrita. Como ajudar pais, especialmente mães, dedisléxicos? O presente artigo mostra como os pais, docentes epsicopedagogos, conhecendo o cérebro dos disléxicos, poderãoajudá-los a ler e compreender o texto lido.
A leitura, como sabemos, seja para disléxicos ou não, é uma habilidade complexa. Não nascemos leitores ou escritores. O módulo fonológico é o único, no genoma humano, que não se desenvolve por instinto. Realmente, precisamos aprender a ler, escrever e a grafar corretamente as palavras, mesmo porque as três habilidades lingüísticas são cultural e historicamente construídas pelo homo sapiens.
A leitura só deixa de ser complexa quando a automatizamos. Como somos diferentes, temos maneiras diferentes de reconhecer as palavras escritas e, assim, temos diferenças fundamentais no processo de aquisição de leitura durante a alfabetização. Esse automatismoleitor exige domínios na fonologia da língua materna, especialmente aconsciência fonológica, isto é, a consciência de que o acesso ao léxico (palavra ou leitura) exige conhecimentos formais, sistemáticos, escolares, gramaticais e metalingüísticos do princípio alfabético do nosso sistema de escrita, que se caracteriza pela correspondência entre letras e fonemas (vogais, semivogais e consoantes). A experiência de uma alfabetização exitosa é importante para nossa educação leitora no mundo povoado de letras, literatura, poesia, imagens, ócones, símbolos, metáforas e diversidade de mídias e textos.
A compreensão do valor da leitura em nossas vidas, especialmente, nasociedade do conhecimento, é base para desmistificarmos o conceitoinquietante da dislexia e do cérebro dos disléxicos. A dislexia nãoé doença, mas compromete o acesso ao mundo da leitura. A dislexiaparece bloquear o acesso de crianças especiais à sociedade letrada.Deixa-os, então, lentas, dispersas, agressivas e em atraso escolar. Osdocentes, pais e psicopedagogos que lidam com disléxicos devem seguir, então, alguns princípios ou passos para atuação eficiente comaqueles que apresentam dificuldades cognitivas na área de leitura,escrita e ortografia. Vamos descrever cada um deles a seguir.
O primeiro princípio ou passo é o de se começar pela descrição eexplicação da deslexia. Uma criança com deficiência mental, porexemplo, não pode ser apontada como disléxica, porque a etiologia desua dificuldade é orgânica, portanto, de natureza clínica e nãoexclusivamente cognitiva ou escolar. Claro, é verdade que um adulto,depois de um acidente vascular cerebral, poderá vir apresentardislexia. Nesse caso, trata-se, realmente, de uma dislexia adquirida,de natureza neurolingüística e que só com o apoio médico é quepodemos intervir, de forma plurisdisciplinar e, adequadamente, nessescasos.
Assim, tanto para a dislexia desenvolvimental (também chamadaverdadeira porque uma criança já pode herdar tal dificuldade dospais) como para a dislexia adquirida (surge após um AVC ou traumatismo), importante é salientar que os docentes, pais e psicopedagogos, especialmente estes últimos, conheçam melhor osfundamentos psicolingüísticos da linguagem escrita, compreendendo,assim, o processo aquisição da habilidade leitora e os processos psicológicos envolvidos na habilidade. Realmente, sem o conhecimentoda arquitetura funcional, do que ocorre com o cérebro dos disléxicos,durante o processamento leitor, toda intervenção corre risco de serinócua ou contraproducente.
Os processos leitores que ocorrem nos cérebros dos leitores, proficientes ou disléxicos, podem ser descritos através de quatro módulos cognitivos da leitura: (1) módulo perceptivo, como o nome sugere, refere-se à percepção, especialmente a visual, importante fator de dificuldade leitora; (2) módulo léxico, nesse caso, refere-se, por exemplo, ao traçado das letras e a memorização dos demais grafemas da língua (por exemplo, os sinais diacríticos como til, hífen etc.); (3) módulo sintático, este, tem a ver com a organização da estruturação da frase, a criança apresenta dificuldade de compreender como as palavras se relacionam na estrutura das frases (4) módulo semântico, este, diz respeito, pois, ao significado que traz as palavras nos seus morfemas (prefixos sufixos etc.)
Não é uma tarefa fácil conhecer o cérebro dos disléxicos. Porisso, um segundo passo é o aprofundamento dos fundamentospsicolingüísticos da lectoescrita. A abordagem psicolingüística(associando a estrutura lingüística dos textos aos estados mentais dodisléxico) é um caminho precioso para o entendimento da dislexia, uma vez que apresenta as conexões existentes entre questões pertinentes ao conhecimento e uso de uma língua, tais como a do processo de aquisição de linguagem e a do processamento lingüístico, e os processos psicológicos que se supõe estarem a elas relacionados.Aqui, particularmente é bom salientar que as dificuldades lectoescritoras são específicas e bastante individualizadas, isto é, os disléxicos são incomuns, diferentes, atípicos e individualizados com relação aos demais colegas de sala de aula bem como aos sintomas manifestados durante a aquisição, desenvolvimento e processamento da linguagem escrita.
Nessas alturas, todos que atuam com os especiais devem pensar o quepode estar ocorrendo com os disléxicos em sala de aula. Os métodos de alfabetização em leitura levam em conta as diferenças individuais?Os métodos pedagógicos, com raras exceções, se propõem a sereficientes em salas de crianças ditas normais, mas se tornam ineficientes em crianças especiais. Por isso, cabe aos docentes, emparticular, e aos pais, por imperativo de acompanhamento de seusfilhos, entender melhor sobre os métodos de estudos adotados nasinstituições de ensino. Os métodos de alfabetização em leiturasão determinantes para uma ação eficaz ou ineficaz no atendimentoeducacional especial aos disléxicos, disgráficos e disortográficos.A dislexia é uma dificuldade específica em leitura, e como tal, nadamais criterioso e necessário do que o entendimento claro do processoda leitura ou do entendimento da leitura em processo.
Não menos importantes do o entendimento dos métodos de leitura,adotados nas escolas, devem ser objeto de preocupação dos educadores, pais e psicopedagogos, as questões conceituais, procedimentais e atitudinais sobre a dislexia, disgrafia e disortografia. O que pensam as escolas sobre as crianças disléxicas? O que sabem seus professores e gestores educacionais sobre dislexia? Mais do que simples rótulos das dificuldades de aprendizagem da linguagem escrita, a dislexia é uma síndrome ou dificuldade revestida de conceitos lingüísticos, psicolingüísticos, psicológicos, neurológicos e neurolingüísticos fundamentais para os que vão atuar com crianças com necessidades educacionais especiais. Reforça-se, ainda, essa necessidade de compreender, realmente, o aspecto pluridisciplinar da dislexia, posto que muitas vezes, é imperiosa a interlocução com outros profissionais que cuidam das crianças, como neuropediatras, pediatras, psicólogos escolares e os próprios pais das crianças.
Na maioria dos casos de dislexia, disgrafia e disortografia, a abordagem mais eficaz no atendimento aos educandos é apsicopedagógica (ou psicolingüística, para os lingüistas clínicos)em que o profissional que irá lidar com as dificuldades das criançasaplicará à sua prática educacional aportes teórico-práticos dapsicopedagogia clínica ou institucional aliados à pedagogia e àpsicologia cognitiva e à psicologia da educação. São os psicolingüistas que se voltam para a explicação da dislexia e suas dificuldades correlatas (disgrafia, dislexias). Hipóteses como déficits de memória e do princípio alfabético (fonológico) são apontados, pelos psicolingüistas, como as principais causas da dislexia.
O terceiro passo para os que querem entender mais sobre dislexia é dar especial atenção à avaliação das dificuldades lectoescritoras. Aavaliação deve ser trabalhada como ato ou processo de coletar dados afim de se melhor entender os pontos fortes e fracos do aprendizado daleitura, escrita e ortografia dos disléxicos, disgráficos e disortográficos. Enfim, atenção dos psicopedagogos deve dirigir-se à avaliação das dificuldades em aquisição da linguagem escrita.Nesse sentido, um caminho seguro para a avaliação da dislexia,disgrafia e disortografia é pela via do reconhecimento da palavra. Oreconhecimento da palavra começa pela identificação visual dapalavra escrita. Depois do reconhecimento da palavra escrita, deve serfeita avaliação da compreensão leitora, especialmente no tocante àinferência textual, de modo que levando a efeito tais procedimentos,ficarão mais explícitas as duas etapas fundamentais da leitura e desuas dificuldades: decodificação e compreensão leitoras.
O quarto e último passo para o desenvolvimento de estratégias deintervenção nos educandos com necessidades educacionais especiais em leitura, disgrafia e disortografia é o de observar qual dos módulos(perceptivo, léxico etc.) está apresentando déficit no processamentoda informação durante a leitura. Portanto, é entendermos como océrebro dos disléxicos funciona durante o ato leitor. Neste quartopasso, é imprescindível um recorte das dificuldades leitoras. Adislexia não é uma dificuldade generalizada de leitura, ou seja, nãoenvolve todos os módulos do processo leitor.
Descoberto o módulo que traz carência leitora, através de testessimples como ditado de palavras familiares e não-familiares, leituraem voz alta, questões sobre compreensão literal ou inferênciatextual, será mais fácil para os psicopedagogos, por exemplo, atuarpara compensar ou sanar, definitivamente, as dificuldades leitoras queenvolvem, por exemplo, aspectos fonológicos da decodificação leitorae da codificação escritora: o princípio alfabético da língua materna, isto é, a correspondência letra-fonema ou a correspondência fonema-letra.
Se o que está afetado refere-se ao campo da compreensão, ospsicopedagogos poderão propor atividades com conhecimentos prévios para explorar a memória de longo prazo dos disléxicos que se baseia no conhecimento da língua, do assunto e do mundo (cosmovisão). Quando estamos diante de crianças disléxicas com as dificuldades relacionadas com a compreensão estamos, decerto, diante de casos de leitores com hiperlexia, parafasia, paralexia ou, se estão, também, superpostas dificuldades em escrita, ao certo, estaremos diante de escritores também hiperlexia, parafasia, paragrafia, termos clínicos, mas uma vez explicados, iluminarão os psicopedagogos que atuam com disléxicos e disgráficos. A paralexia é dificuldade de leitura provocada pela troca de sílabas ou palavras que passam a formar combinações sem sentido. A parafasia é distúrbio da linguagem que se caracteriza pela substituição de certas palavras por outras ou por vocábulos inexistentes na língua. A ciência e a terminologia, realmente,apontam, mais, claramente, as raízes dos problemas ou dificuldades naleitura, escrita e ortografia.
1. ALLIEND, G. Felipe, CONDEMARÍN, Mabel. Leitura: teoria, avaliaçãoe desenvolvimento. Tradução de José Cláudio de Almeida Abreu. PortoAlegre: Artes Médicas, 1987.2. COLOMER, Teresa, CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Tradução de Fátima Murad. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.3. CONDEMARÍN, Mabel e MEDINA, Alejandra. A avaliação autêntica: um meio para melhorar as competências em linguagem e comunicação. Tradução de Fátima Murad. Porto Alegre? Artmed, 20054. CONDEMARÍN, Mabel, BLOMQUIST, Marlys. Dislexia: manual de leitura corretiva. Tradução de Ana Maria Netto Machado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.5. GARCIA, Jesus Nicacio. Manual de dificuldades de aprendizagem:linguagem, leitura, escrita e matemática. Tradução de JussaraHaubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.6. HOUT, Anne Van; ESTIENNE, Françoise. Dislexias: descrição,avaliação, explicação, tratamento. Tradução de Cláudia Schilling. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.7. JAMET, Eric. Leitura e aproveitamento escolar. Tradução de MariaStela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 2000.8. LECOURS, André Roch, PARENTE, Maria Alice de Mattos Pimenta.Dislexia: implicações do sistema de escrita do português.

CONTRIBUIÇÃO DO BLOG VIVENCIAPEDAGOGICA.

TDAH COMO AJUDAR A CRIANÇA...



A criança com TDAH não é distraída ou agitada porque quer.


Ela se comporta dessa forma porque não consegue ser diferente! Por isso, se você desconfia de que a conduta do seu filho (ou seu aluno) pode ser um sinal de que ele tenha o TDAH, procure um neuropediatra ou um psiquiatra infantil (ou então sugira que os pais da criança façam isso). Esses profissionais poderão fazer o diagnóstico adequado e receitar medicamentos, se for necessário. O trabalho de um psicólogo será necessário para ajudar a criança a lidar com suas dificuldades e com as pessoas com quem convive.


Algumas dicas para lidar com a criança com TDAH:A criança precisa de estruturação.
Um ambiente organizado ajudará na organização interna da criança.Nunca dê mais que uma instrução ao mesmo tempo.
A criança certamente se esquecerá de alguma coisa.Ao falar com a criança, olhe sempre nos olhos dela.


Isso a ajudará a manter a atenção no que você está dizendo.Repita sempre as instruções, pois a criança precisa disso.Na escola, o professor deve procurar dar tarefas curtas para a criança.
Se a for longa, é importante tentar dividi-la em tarefas menores para que a criança não tenha a sensação de que é longa demais e que nunca vai terminar tudo aquilo.Sempre valorize as coisas boas que a criança faz e as tarefas que consegue cumprir: ela provavelmente está cansada de saber de suas limitações, mas poucas vezes tem a oportunidade de ouvir sobre suas conquistas.




ALFABETIZAÇÃO
A preocupação dos profissionais da Educação estão voltadas para as crianças com dificuldades na aprendizagem...Por que tem crianças que não aprende???Como posso ajudar estas crianças???Quais os motivos que as levam a ter estas dificuldades????Como apreciadora do assunto ,este espaço foi criando para compartilhar nossas atividades ,conquistas e frustações da carreira do magistério.Me ajudem a deixar esse blog com a NOSSA cara.

Os melhores
http://dislexiapontocom.blogspot.com/
http://gertrudes.nae.zip.net/index.html
http://paixaodeeducar.blogspot.com/
http://picasaweb.google.com.br/andreia.panaggio
http://picasaweb.google.it/Reginapironatto
http://simaiapsicopedagoga.v10.com.br/
http://www.abpp.com.br/apresentacao.htm
http://www.ama.org.br/html/home.php
http://www.cordeiropolis.sp.gov.br/
http://www.cpp.org.br/cppnew/index.jsp
http://www.dislexia.org.br/
http://www.educacao.sp.gov.br/
http://www.educar.com.br/v15a/default.asp
http://www.magiagifs.com.br/
http://www.mentalhelp.com/
http://www.meusdicionarios.com.br/index_arquivos/UntitledFrame-13.htm
http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/
http://www.pedagobrasil.com.br/
http://www.santagertrudes.sp.gov.br/