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sábado, 12 de setembro de 2009

BAÚ DE MEMÓRIA.


Tirei do baú, fatos guardados na memória e nas gavetas, do meu cotidiano, revisitei minha história e revi lugares. Encontrei com meu percurso profissional e humano.
Perguntei-me por que, escolhi ser professora? E, não enfermeira, advogada ou outra profissão qualquer? Certamente porque cada um de nós traz as expressões dos seus sonhos e desejos em suas escolhas. Tenho curiosidade pela história em que nós os professores estamos envolvidos e pelas cores reinventadas em nosso “ofício.” O que mais me interroga são as imagens de “Mestres,” docentes, educadores, professores que estamos desconstruindo e construindo a todo instante.
Aos 17 anos, terminei o Curso de Normalista, buscando qual o professor educador afloraria em mim. Reflito muito sobre essa trajetória... Na graduação em Pedagogia voei em busca da transdisciplinariedade numa “quietude inquieta” buscando teoricamente fundamentação para reaprender a aprender... Mas, na verdade, só encontrei as respostas a minha inquietude quando apaguei os velhos conceitos e comecei a construir uma nova imagem do “Mestre” que queria ser e como uma espécie de oceanos com suas águas que vão e voltam.... Sem nunca parar. Nunca! Sem nunca trazer as mesmas ondas e as mesmas águas... E no encontro ou reencontro com a criança que nos da sentido, infância e adolescência que a cada dia estão mais desafiadoras nas ruas e na escola que Abri o baú e as gavetas para ver quem eu era e quem eu sou. E qual a razão para continuar... Fazendo esse caminho encontrei o Mestre, artista e idealista, que existe dentro de mim... Recuperando o sonho que poetei quando escolhi a carreira do Magistério, reconstruí novos sonhos procurando reaprender a aprender... Quiçá, realize meu sonho de ser um grande educador que nasce novo a cada manhã... Deixando nos corações de todos que a única resposta acreditável é o "AMOR"
Sonia Regina Vieira da Rocha

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